José Luiz Tejon Megido é conselheiro fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e dirigente do Núcleo de Agronegócio da ESPM
Como outubro foi o mês das mulheres do agronegócio, vejam só essa notícia hiper sensível que recebemos da China, que além de tudo, significa hoje, o nosso importante e maior cliente do agronegócio brasileiro.
Você acredita que plantas sejam sensíveis a música? Aos mantras, por exemplo? Muito bem, uma experiência chinesa acredita que tocar mantras budistas em campos de arroz aumentam a produtividade da colheita.
Um Dr. Chamado T.C. Singh, que foi chefe do Departamento de Botânica da Annamalia University, na Índia, disse que um campo de azaleia crescia 20% mais rápido quando expostos a música clássica.
Eu já vi propriedades de gado de leite com música clássica nos alto falantes, e posso dizer era muito agradável, mas para os humanos.
Agora, anos depois desses insights surge uma área da ciência chamada Neurobiologia Vegetal, que afirma que as plantas são sensíveis, inteligentes e têm sensores que reagem positiva ou negativamente aos estímulos sonoros.
O mesmo pesquisador indiano afirmou que sementes expostas ao som dos violinos geravam plantas mais fortes e resistentes. Já que estamos falando sobre a sensibilidade e a sensitividade feminina neste mês das mulheres, diríamos, por que não? Plantas são sim sensíveis e respondem a tudo, inclusive aos sons, a música.
Agora só basta escolher qual é o seu ritmo. Produtores de arroz na China optam pelos mantras budistas, e você produtor brasileiro, qual seria o seu ritmo para a neurobiologia da sua produção agropecuária?