Segunda, 29 Abril 2024

É diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)

Promover o crescimento da economia brasileira ganhou prioridade absoluta na agenda das Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB – e das associações e entidades sindicais de representação dos empregadores (CNI, Anfavea, Fenabrave, Abimaq, Abiquim, Abit, Instituto Ethos, Sinaenco, Anfir, entre tantas outras). Em tempo recorde, essas organizações construíram uma agenda comum que identifica sete diretrizes para uma transição rápida para o crescimento econômico.

Nesta última terça (15), as mais de 70 entidades signatárias estiveram representadas em duas atividades em Brasília, inclusive em uma audiência com a presidente Dilma Rousseff, nas quais indicaram a prioridade para as seguintes iniciativas:

• Retomar rapidamente o investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, ampliando os instrumentos para financiá-la, bem como criando ambiente regulatório que garanta segurança jurídica;

• Retomar e ampliar os investimentos no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas, em especial na Petrobrás;

• Destravar o setor de construção, por meio de instrumentos institucionais adequados, que garantam a atividade econômica e a manutenção dos empregos;

• Criar condições para o aumento da produção e das exportações da indústria de transformação;

• Priorizar a adoção de políticas de incentivo e sustentabilidade do setor produtivo (agricultura, indústria, comércio e serviços), de adensamento das cadeias produtivas e de reindustrialização do País;

• Ampliar, em condições emergenciais, o financiamento de capital de giro para as empresas, com contrapartidas sociais e ambientais;

• Adotar políticas de fortalecimento do mercado interno para incremento dos níveis de consumo, de emprego, renda e direitos sociais.

A presidente manifestou total identificação do governo com essas prioridades, bem como ressaltou e enalteceu a inciativa das entidades sindicais e de empregadores, na construção desse Compromisso pelo Desenvolvimento. Manifestou ainda que, para o País, será fundamental manter esse espaço de diálogo entre capital e trabalho, bem como a interlocução propositiva com o governo. “Devemos investir no amplo diálogo social, voltado para os interesses maiores do País, de crescimento da atividade produtiva, do investimento, da geração de empregos”, insistiu a presidente.

As entidades manifestaram a urgência da implementação das medidas, bem como destacaram a capacidade de as propostas ganharem efetividade no curto espaço de tempo. Diante disso, já ficou agendado para esta sexta (18), uma reunião para dar tratamento para as questões do setor da construção.

Aberto o diálogo, os desafios aumentam porque há que se promover a transformação dessas diretrizes em propostas capazes de alterar a realidade presente e suficientes para construir o futuro almejado. Há que, simultaneamente, atuar para mobilizar a sociedade, o governo, o Congresso e demais organismos públicos e entidades privadas, para que sejam promovidos debates públicos de qualidade e que se orientem escolhas capazes de conduzir o País para uma trajetória de desenvolvimento.

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