Domingo, 28 Abril 2024

Colunista do Portogente

Tem sido constante a ilação de fatos administrativos, gerenciais e de formulação, praticados por instituições públicas, com conhecidas alterações da psique humana. Esta necessidade, ou compulsão, de se fazer tal comparação talvez esteja na tentativa de se dar uma nova representação as constatações que historicamente vem permeando os múltiplos diagnósticos que recheiam os inúmeros encontros e textos que nossos setores de atuação promovem.

Por experiência e, obcecado pela precedência da visão estratégica a qualquer ação e que estas, sejam elas quais forem, tenham que ser fulcradas em políticas, técnica e democraticamente, definidas e, materializadas de forma estrategicamente planejada, concordo plenamente com o titulo de artigo, recentemente publicado e referindo-se ao Setor Portuário, denominado “Planejamento Esquizofrênico” , transtorno que já usava para qualificar a qualidade de gestação de alguns instrumentos legais e normativos.

Atento aos acontecimentos observados nos últimos muitos anos de dedicado trabalho, concordo que a nobre ‘psicose’ que da nome ao artigo, define bem, pelos seus sintomas, não só o “Planejamento” e a secular Gestão, de forma ampla, como as iniciativas de formulação de atos normativas de todos os seu matizes . Estes padecem com os sintomas que caracterizam o referido “transtorno”, sofrimento psico grave que tem como sua principal característica a alteração, em diversas intensidades, no contato com a realidade.

Ainda, emprestando do transtorno psíquico, uma serie de outros sintomas podem ser identificados para qualificar o planejamento, a gestão e, a formulação, tais como: alucinações “institucionais”; delírios de centralização; desorganização na comunicação; inferência entre situações de caráter diverso, mas intimamente ligadas na aparência (sinestesia programática); catatonia seletiva; fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências internas e externas.

Tem cura, exigir do planejador/gestor a formação, visão profissional e, posicionamento político, adequados à dimensão do problema que vão interagir; inserir o planejador/gestor no mundo, interagindo, de forma democraticamente ampla com a sociedade real, participando de seus conhecimentos, planos, desejos, aspirações e medos.

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