Sexta, 22 Novembro 2024

Rogerio Andrade* CEO da Avantto

O crescimento da demanda por voos na aviação executiva verificado em 2021 tanto no Brasil, quanto no resto do mundo, confirma o aquecimento vivido pelo setor e as perspectivas positivas que se vislumbram para este próximo ciclo. Na Avantto, por exemplo, registramos elevação de 50% no volume de horas voadas da frota de aviões no ano passado em relação a 2020 -- e de +30% sobre 2019.

Ainda nestes bons ventos que sopram sobre o segmento, dados do relatório da consultoria Wing X publicado no último dia 03/02, revelam que o mês passado foi o mais intenso da aviação privada mundial para operações de asa fixa dos últimos dez anos: o total de decolagens foi 35% superior na comparação com janeiro do ano anterior.

O que está por trás de todos estes índices favoráveis é a demanda emergencial por mobilidade disponível e mais segura gerada pela pandemia. Com o fechamento das fronteiras à aviação comercial e as restrições de deslocamento impostas pela crise de saúde global, a aviação privada se tornou estratégica para o deslocamento de executivos e profissionais essenciais para a manutenção dos negócios.

A confiança das corporações foi conquistada por atributos de valor intangível: segurança sanitária, mobilidade flexível e garantida, e a otimização do tempo. Graças a este conjunto de fatores, grande parte das atividades empresariais puderam ser mantidas, o que foi fundamental para a retomada da economia que vemos em curso nos países atualmente.

É bem verdade que o surgimento de novas ferramentas digitais permitiu a realização do trabalho remoto com performance bastante adequada, atenuando a exigência por deslocamentos aos escritórios e clientes. Entretanto, para o C-level e board de tomadores de decisão que lideram as companhias, trabalhar em regime de home office nem sempre foi uma opção aceitável do ponto de vista da eficiência.

Seja no fechamento de novos contratos, visitas a plantas industriais ou monitoramento de propriedades agrícolas distantes dos grandes centros urbanos, a presença física in loco de executivos e profissionais especializados foi determinante para o desempenho das companhias naquela altura. E, embora seja inegável o avanço impressionante dos recursos de comunicação à distância, nada consegue substituir ainda o contato humano, a sensação local e o shake hands no ambiente corporativo.

A segurança sanitária foi transformada em vantagem competitiva para a aviação privada. Com rígidos protocolos de saúde e fiscalização atenta das tripulações e equipes em terra, além da higienização total das aeronaves a cada voo e do acesso a embarque e desembarque sem exposição desnecessária a outras pessoas, viajar neste modal tornou-se opção prioritária nestes tempos de ameaças microscópicas e imperceptíveis.

Contudo, mesmo em períodos menos desafiadores, a aviação executiva tem se consolidado como essencial para o futuro dos negócios. Com aviões e helicópteros cada vez mais modernos, bem equipados e conectados -- o que permite usá-los como verdadeiros escritórios aéreos --, aliados a capacidade de alcance a pequenos aeroportos regionais e helipontos, o setor oferece aos executivos a agilidade e mobilidade necessárias para fazer mais e em menos tempo aquilo que está demandado em suas agendas de trabalho. E aqui, efetivamente, tempo significa dinheiro e caixa positivo para as companhias.

Compartilhamento de propriedade

A elevada percepção de valor deste modal de transporte privado na pandemia fez com que muitas empresas buscassem formas de investimento inteligentes para deslocar seus ativos mais importantes. Um deste modelos de contratação foi o de compartilhamento de propriedade de aeronaves, core business da Avantto há mais de uma década.

Nele, o cliente adquire uma participação em uma aeronave, pagando uma porcentagem do valor total da máquina e, assim, pode utilizá-la em um determinado número de horas por mês. O formato proporciona ainda a divisão dos gastos com manutenção, hangaragem e pilotos com os demais coproprietários do aparelho. E, na Avantto, garantimos 100% de disponibilidade para voar no contrato.

A opção por este aporte eficiente e a custos mais racionais atende a uma demanda moderna em que o conceito da posse deixa de ser tão essencial. No caso do cliente corporativo, o mais importante é garantir o deslocamento de seus principais colaboradores e times de trabalho de maneira segura, personalizada conforme a necessidade e com o máximo de aproveitamento do tempo disponível. Para tanto, contar com um parceiro estratégico na gestão profissional e qualificada da mobilidade aérea é primordial para que estes líderes possam se concentrar apenas no que mais importa: a expansão dos seus negócios.

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