"A Petrobras está permanentemente pedindo aumentos de seus preços, até porque estão defasados há muitos anos. Mas isso não significa que se vá acordar (sobre o assunto)", afirmou Lobão.
Segundo ele, "é preciso examinar" o pedido da empresa, o que já está sendo feito pelo Ministério da Fazenda, pelo Conselho de Administração da Petrobras e pelo próprio Ministério de Minas e Energia.
Ainda segundo Lobão, "nenhum aumento de preço é bom", por isso, ainda não foi confirmada que será atendida a reivindicação. "Estamos examinando", completou.
O último aumento autorizado pelo governo foi em janeiro deste ano, da ordem de 10,5% para o diesel e 6,6% para a gasolina, mas especialistas avaliam que a defasagem do preço praticado pela empresa no mercado interno e os praticados no mercado internacional seriam de cerca de 15% para ambos os combustíveis.
A Petrobras tem sido obrigada a importar derivados para abastecer o mercado interno. Apesar de uma queda no segundo trimestre do ano, em função da utilização de 99% das refinarias e de estoques da companhia, além da entrada da safra de etanol, que reduz o consumo de gasolina pela mistura compulsória de 25%.
Fontes: Folha e G1