Domingo, 10 Agosto 2025

Durante o período em que foi alçado a uma das dez pessoas mais ricas do mundo, o empresário brasileiro Eike Batista emitiu, por meio de suas empresas do grupo X, informes e fatos relevantes anunciando descobertas de petróleo e dados econômicos que não se confirmaram. Muitos investidores embarcaram nos anúncios e perderam muito dinheiro. Agora, um escritório de advocacia catarinense quer aproveitar a situação e reunir investidores insatisfeitos em uma ação contra Eike. 

Em entrevista ao Grupo de Comunicação RBS, do Sul do País, o advogado João Fábio Fontoura, do escritório Bornholdt Advocacia, de Joinville (SC), disse que não ficará parado diante de "um dos casos de maior dilapidação de patrimônio empresarial conhecidos". Em junho de 2012, cada ação da OGX chegou a valer, no pico, R$ 22. Atualmente, gira em torno de R$ 0,50.

O escritório representa 50 clientes. A maioria são pessoas físicas da região de Joinville. Há, ainda, de residentes em cidades do Vale do Itajaí e Florianópolis. Fontoura informa que o escritório está estruturando uma ação judicial. A intenção é igualar o valor das ações ao valor do patrimônio, que é de R$ 12,50 por ação.

Dano moral
Ainda segundo o advogado [foto à esquerda], os executivos e diretores da OGX poderão ser responsabilizados civilmente. "É preciso ficar mais claro o valor total da dívida da empresa. Ainda pode caber ação de dano moral".

Outra grande polêmica acerca de Eike Batista envolve os financiamentos milionários que suas empresas obtiveram junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Eike tem sido acusado de especulador e de ter retido muito dinheiro de investidores. Apesar de ter perdido boa parte de seu patrimônio, calcula-se que ele ainda tenha R$ 447,9 milhões.

As informações são do Grupo RBS.

 

 

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