Sexta, 08 Agosto 2025

O navio Zumbi dos Palmares, o segundo construído pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, entregue à Petrobras Transporte S.A. (Transpetro) ontem, segunda-feira, 20, dois meses após apresentar falhas no motor principal. De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, no teste de mar, feito em março, foi detectada falha no motor. Em julho, uma pane semelhante foi constatada no João Cândido, o primeiro entregue pelo EAS, em maio de 2012, com mais de dois anos de atraso.

O João Cândido e o Zumbi - que entrou em operação ontem segunda-feira, em cerimônia que contará com a presença da presidente Dilma Rousseff - fazem parte do Programa de Expansão e Modernização da Frota (Promef) da Transpetro. O programa amarga atrasos recorrentes, atribuídos pelas empresas à "curva de aprendizagem" de estaleiros recém-instalados. O EAS faz parte do grupo dos "estaleiros virtuais", assim chamados por serem construídos simultaneamente às encomendas.

A solenidade contou com a presença do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, dos ministros Edison Lobão (Minas e Energia), Fernando Bezerra (Integração Nacional) e Aldo Rebelo (Esporte), da secretária de Comunicação Social, Helena Chagas, do presidente do Senado, Renan Calheiros, da presidente da Petrobras, Graça Foster, da diretora-Geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Magda Chambriard, e do presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Todos acompanharam a saída do petroleiro para sua primeira viagem, assim como os prefeitos do Recife, Geraldo Júlio, e de Ipojuca, Carlos Santana.

Durante discurso para um público aproximado de 5 mil pessoas, a presidente Graça reforçou a necessidade de o Brasil fortalecer sua indústria naval. Afirmou que a produção de petróleo é crescente, e que a demanda por navios, sondas e plataformas será cada vez maior. “Vamos precisar de cada vez mais navios para buscar petróleo em alto mar”, disse.

O ministro Edison Lobão lembrou que, “há 10 anos, a indústria naval estava moribunda e esquálida, caminhava para o desaparecimento, com apenas 2 mil trabalhadores”. Hoje, segundo ele, essa indústria conta com uma força de trabalho de 54 mil pessoas.

Fontes: Jornal do Commercio, Agência Estado e Petrobras

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