Boa notícia para o investidor que deseja diversificar suas aplicações. O seguro que garante depósitos na poupança, aplicações em CDB e Letras de Crédito Imobiliário (LCI) mais que triplicou e passou de R$ 70 mil para R$ 250 mil. Isso significa que, se um banco quebrar, o cliente recebe seu dinheiro até esse limite.
Em assembleia realizada no dia 30 de abril, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) aprovou, por unanimidade, o aumento, que deverá ser aplicado assim que sair a Resolução do Conselho Monetário Nacional, segundo informou Celso Antunes da Costa, diretor-executivo do Fundo Garantidor de Créditos.
As indenizações são pagas por instituição e não para cada tipo de aplicação. Assim, se o investidor possui, numa mesma instituição financeira, poupança, LCI, CDB num valor acima de R$ 250 mil, ele será indenizado em apenas R$ 250 mil.
Mas se o investidor resolver diversificar e mantiver um limite de R$ 250 mil em um banco e R$ 250 mil em outro banco, por exemplo, e ambos os bancos quebrarem, terá a indenização total referente a cada um dos bancos que quebrou.
Isso é uma boa notícia para quem deseja aplicar em bancos menores, que normalmente pagam uma taxa melhor para quem investe em CDB, por exemplo. Vale lembrar que quem compra um CDB está investindo em papéis do banco. Dessa forma, os grandes bancos pagam uma taxa menor de remuneração para quem compra seus títulos.
Já os pequenos bancos, que têm mais dificuldade em captar recursos, pagam taxas mais atraentes. O problema é que o risco também é maior. Com o aumento do seguro, fica mais fácil comprar papéis dessas instituições menores já que agora poderá ter a garantia do valor aplicado em até R$ 250 mil.
Outra mudança do FGC foi para pior: as contas conjuntas receberão apenas uma indenização. Antes, cada CPF recebia sua própria indenização.
Fonte: Economia UOL