Georgina Lynn Dejesus, Michele Knight e Amanda Marie Berry estão no centro das atenções do noticiário mundial após serem libertadas de sequestros que duraram cerca de dez anos. As três foram encontradas vivas em um cativeiro na cidade de Cleveland, no estado norte-americano Ohio.
Das três mulheres, Michelle parece ser a que mais sofreu agressões. Ela permanece internada em um hospital da região.
Além de ter abortado cinco vezes por causa de agressões feitas pelo sequestrador Ariel Castro durante as vezes que ela engravidou, a jovem também teve uma perda significativa de audição e ficou com lesões permanentes na estrutura óssea do rosto.
Michelle também foi a refém que ficou mais tempo no cativeiro, já que foi a primeira a ser sequestrada, em 2002.
Das três reféns, Michelle também é a que tem a história de vida anterior ao sequestro mais dramática. Durante o ensino médio, a jovem sofreu com bullying, parou de estudar, engravidou ainda adolescente e perdeu a guarda do filho pouco antes de ser sequestrada.
Por causa disso, quando desapareceu, seus familiares desconfiaram que Michelle havia fugido e nem desconfiaram que o caso poderia ser de sequestro. Após um tempo, a família considerou que a jovem havia morrido e, por isso, nem ao menos fez uma vigília, ao contrário do que aconteceu com Amanda e Gina.
O nome de Michelle foi retirado do banco de dados do FBI em novembro de 2003, depois que a mãe da jovem, Barbara, se mudou para a Flórida. Os agentes alegaram que não conseguiram contato com a família para saber se a garota ainda estava desaparecida.
As informações são do UOL Notícias.