O jurista, escritor e ex-ministro da Justiça Saulo Ramos morreu aos 83 anos após complicações de problemas cardíacos. A morte de Ramos chamou atenção em todo o Brasil. Importantes personalidades falaram sobre o jurista à imprensa.
O ministro do STF Gilmar Mendes, que também comandou a AGU, classifica Ramos como um “grande polemista e de grande vivência jurídica”. Segundo o ministro, o jurista teve papel central tanto no momento delicado de transição entre a eleição de Tancredo Neves e a posse de José Sarney, como na produção dos planos econômicos. “Atuou ativamente na elaboração do plano cruzado a ponto de ter sido ouvido quando da elaboração do Plano Real”, lembra Mendes.
A assessoria de José Sarney disse que o senador ficou muito abalado com a notícia e que ele vai comparecer ao sepultamento de Ramos, a quem disse considerar “mais do que um irmão”.
Em nota divulgada, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) que o ex-ministro teve participação "fundamental no processo de restauração da democracia". O ministro José Antônio Dias Toffoli, do STF, lamentou. "O jurista Saulo Ramos participou ativamente da transição democrática e deixa, entre outros legados, a idealização e ativa defesa da criação da AGU (Advocacia Geral da União) no processo Constituinte, contribuindo para uma defesa do Estado profissionalizada e de qualidade. Sua morte é uma perda para o país e, em especial, para o meio jurídico".
Com informações da Veja Online, Agência O Globo e Revista Consultor Jurídico.