Muita movimentação na rodoviária, passageiros esperando a saída dos ônibus ou nas filas das companhias. De repente, a escuridão. A luz acabou dentro da Rodoviária Novo Rio, por volta das 11h15 do domingo(23), causando alguns transtornos para os passageiros.
Telas com os horários das viagens ficaram apagadas, e as escadas rolantes pararam de funcionar.
Por volta das 12h30, no entanto, o problema foi resolvido e a luz voltou a funcionar na Rodoviária.
Transtornos para os passageiros
"Vou ter que descer mais cedo com minha família para encontrar o ônibus lá embaixo", reclamou o vendedor Douglas Costa, de 30 anos, que viajaria para Saquarema. A falta de luz no andar de embarque causou a interrupção do serviço de horários dos ônibus.
O sufoco, no entanto, não o deixou menos feliz com a viagem. Para Costa, que mora na Baixada e vai passar o Natal na região dos Lagos, é o fruto do trabalho de um ano inteiro. "É um lugar diferente, todo mundo junto. Vai ser ótimo", comemorava.
As escadas rolantes sem funcionar também foram outro problema para os que frequentam a rodoviária. Com 78 anos de idade, Genoveva Martins ficou muito irritada com a paralisação:
"Eu, com a idade que tenho, preciso ficar subindo escada? É um absurdo?", fulminou a idosa.
Respostas da Rodoviária
Em nota, a Rodoviária Novo Rio informou que houve "uma queda na energia que desarmou uma das fases do disjuntor do terminal. Este último já foi religado e a energia voltou por volta das 12h30, assim como as escadas rolantes e painéis eletrônicos de embarque."
Movimentação tranquila
Apesar de a Rodoviária estimar em mais de 800 mil o número de passageiros que frequentarão o local entre os dias 21 de dezembro e 2 de janeiro, a movimentação neste domingo foi mais tranquila do que poderia se esperar para esta época do ano. Segundo estimativas da própria Rodoviária, 55 mil pessoas devem passar hoje pelo local.
Wesley e Welton, de 23 e 21 anos respectivamente, chegaram à rodoviária com as bagagens quando perceberam que haviam se esquecido das passagens para voltarem à Paraíba, terra natal dos dois. A sorte é que o avô, que trouxe os dois até a Francisco Bicalho, estava com as passagens no bolso da camisa.
"Que sufoco. Ainda vamos passar o Natal no ônibus até chegar na Paraíba, daqui a três dias", contou Wesley, aliviado e acreditando que poderia viajar tranquilo.
Fonte: Jornal do Brasil
