Sexta, 04 Julho 2025

O empresário brasileiro Marcos Valério, condenado por ser o executor do "mensalão", afirmou que entregou ao Ministério Público documentos que provam as suas acusações de envolvimento de Lula da Silva no esquema, segundo a "Folha de São Paulo". 
 
Ao ser questionado sobre as refutações ao seu depoimento, feitas por líderes do Governo e do Partidos dos Trabalhadores, no poder, Valério afirmou que o Ministério Público "não tocou nos papéis" que entregou. 

O diário informa que, entre os documentos, está um depósito de 98,5 mil reais (36,3 mil euros) usados, segundo o empresário, para pagar despesas do ex-Presidente, na posse de Lula da Silva na Presidência e no início de Governo.
 
O empresário foi condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal pelo seu envolvimento no "mensalão", o esquema de compra de votos de parlamentares durante o Governo de Lula da Silva. 

O conteúdo do depoimento de Valério, feito em Setembro, foi divulgado nesta semana pelo "Estado de São Paulo". Segundo o diário, o empresário afirmou que o ex-Presidente deu o seu aval aos empréstimos com os bancos brasileiros que financiaram o "mensalão".
 
Ainda segundo Valério, Lula da Silva teria negociado directamente com Miguel Horta e Costa, então presidente da Portugal Telecom, um pagamento da operadora portuguesa para o seu partido.
 
Horta e Costa afirmou que as novas denúncias do caso do "mensalão" são uma "questão de política interna brasileira", e sublinhou que já prestou, anteriormente, "todos os esclarecimentos" solicitados.
 
De Paris, onde participou num seminário, Lula da Silva disse que as informações eram mentirosas. A Presidente brasileira, Dilma Rousseff, também saiu em sua defesa, e afirmou que as declarações eram uma tentativa "lamentável" de desgastar a sua imagem.

As informações são dos órgãos de imprensa do Brasil e de Portugal

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