Os cofres federais reservaram, entre 2006 e 2011, R$ 22,4 milhões para ajudar pequenos fumicultores a diversificar suas culturas, enquanto o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 336 milhões no mesmo período para a agroindústria do fumo.
O banco afirma que não há uma política específica para o setor e os empréstimos são feitos dentro de uma linha geral de crédito para a agricultura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Marcos Rochinski, secretário-geral da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf), afirma ao jornal que a estratégia deixa evidente as contradições do governo.
"As opções são bem mais limitadas. E sem ajuda fica difícil mudar. É preciso uma ação forte de indução para ajudar o fumicultor a encontrar alternativas viáveis", fala sobre os pequenos agricultores.
O Brasil assumiu uma política de diversificação das culturas de fumo em 2005 com o objetivo de evitar que os pequenos fumicultores sofram com a redução do mercado do cigarro consequentes das medidas antitabagistas.
Fonte: Jornal do Brasil