A Unilever, proprietária de mais de 400 marcas, que vão desde o sabonete Dove até as sopas Knorr, pretende suprimir 11% de seu quadro de funcionários e prevê que suas vendas registrarão o ritmo mais acelerado de crescimento desde 2001. As ações da Unilever tiveram sua maior valorização dos últimos sete anos.
O lucro da empresa no segundo trimestre cresceu 16%, superando as estimativas dos analistas, puxado pelo aumento dos preços e pelas vendas de sorvetes. A Unilever, empresa sediada em Londres e Roterdã e que vai fechar 20 mil postos de trabalho ao longo de quatro anos, pretende também vender a divisão norte-americana de produtos para lavar roupa.
O principal executivo da empresa, Patrick Cescau, divulgou a iniciativa, a maior medida de reorganização tomada pela empresa nos últimos seis anos, depois que a valorização das ações e o crescimento das vendas apresentaram desempenho inferior ao da Procter & Gamble Co., a maior empresa mundial de produtos de consumo. Cescau disse que as vendas da Unilever deverão crescer até 5% este ano e previu que a empresa vai superar sua projeção de margens até 2010.
"Foi necessário um período excessivamente longo, mas a Unilever finalmente captou o recado", disse Rob Mann, analista da Collins Stewart. Ele elevou a recomendação para as ações da empresa para comprar. "Os resultados estão melhores do que os previstos pelo mercado. Isso ocorreu com a expansão estrutural das margens pelo segundo trimestre consecutivo. Depois de muito tempo, a Unilever amargou ter de realizar mais alienações".
As reduções vão ocorrer num momento em que até 60 fábricas estão fechadas ou estão sendo reorganizadas, e a maior parte das contenções de gastos será implementada na Europa, o maior mercado da empresa.
Balanço
O lucro líquido do segundo trimestre cresceu 16%, para 1,14 bilhão de euros (US$ 1,56 bilhão), ou 0,38 euro por ação, a partir dos 986 milhões de euros, ou 0,34 euro por ação, do mesmo período do ano passado. Esses valores superaram as estimativas de analistas consultados pela Bloomberg, de 1,06 bilhão de euros. As vendas cresceram ao ritmo mais acelerado dos últimos dois anos, puxadas pelo sorvete Moo na Ásia e pela demanda pelo sabonete Dove e por cremes faciais nos EUA.
"As metas da empresa parecem conservadoras em vista do desempenho do primeiro semestre", disse Erwin Dut, analista da Kempen & Co.
Fonte: DCI - 03 AGO 07
O lucro da empresa no segundo trimestre cresceu 16%, superando as estimativas dos analistas, puxado pelo aumento dos preços e pelas vendas de sorvetes. A Unilever, empresa sediada em Londres e Roterdã e que vai fechar 20 mil postos de trabalho ao longo de quatro anos, pretende também vender a divisão norte-americana de produtos para lavar roupa.
O principal executivo da empresa, Patrick Cescau, divulgou a iniciativa, a maior medida de reorganização tomada pela empresa nos últimos seis anos, depois que a valorização das ações e o crescimento das vendas apresentaram desempenho inferior ao da Procter & Gamble Co., a maior empresa mundial de produtos de consumo. Cescau disse que as vendas da Unilever deverão crescer até 5% este ano e previu que a empresa vai superar sua projeção de margens até 2010.
"Foi necessário um período excessivamente longo, mas a Unilever finalmente captou o recado", disse Rob Mann, analista da Collins Stewart. Ele elevou a recomendação para as ações da empresa para comprar. "Os resultados estão melhores do que os previstos pelo mercado. Isso ocorreu com a expansão estrutural das margens pelo segundo trimestre consecutivo. Depois de muito tempo, a Unilever amargou ter de realizar mais alienações".
As reduções vão ocorrer num momento em que até 60 fábricas estão fechadas ou estão sendo reorganizadas, e a maior parte das contenções de gastos será implementada na Europa, o maior mercado da empresa.
Balanço
O lucro líquido do segundo trimestre cresceu 16%, para 1,14 bilhão de euros (US$ 1,56 bilhão), ou 0,38 euro por ação, a partir dos 986 milhões de euros, ou 0,34 euro por ação, do mesmo período do ano passado. Esses valores superaram as estimativas de analistas consultados pela Bloomberg, de 1,06 bilhão de euros. As vendas cresceram ao ritmo mais acelerado dos últimos dois anos, puxadas pelo sorvete Moo na Ásia e pela demanda pelo sabonete Dove e por cremes faciais nos EUA.
"As metas da empresa parecem conservadoras em vista do desempenho do primeiro semestre", disse Erwin Dut, analista da Kempen & Co.
Fonte: DCI - 03 AGO 07