A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e o fundo de pensão Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, registraram ontem uma oferta pública secundária de ações ordinárias da Usiminas.
As ações representam 15% do capital com direito a voto da companhia, em um total 16,4 milhões de ações. O valor aproximado da oferta pública é de R$ 1,87 bilhão, com base no preço de fechamento de terça-feira dos papéis, de R$ 113,90 cada. O preço da venda será fixado em 26 de abril próximo, de acordo com comunicado divulgado ontem pela Usiminas.
As ações representam 15% do capital com direito a voto da companhia, em um total 16,4 milhões de ações. O valor aproximado da oferta pública é de R$ 1,87 bilhão, com base no preço de fechamento de terça-feira dos papéis, de R$ 113,90 cada. O preço da venda será fixado em 26 de abril próximo, de acordo com comunicado divulgado ontem pela Usiminas.
A Vale, que era a maior acionista da Usiminas, mas não tinha nenhuma influência sobre o grupo de acionistas controladores da empresa, liderado pela japonesa Nippon Steel, aceitou reduzir sua participação em troca do direito de indicar um dos membros do conselho administrativo da companhia. Após a transação, a fatia da Vale será reduzida para cerca de 6% da empresa, contra os atuais 23%. Quem saiu fortalecido com o novo acordo foi a Nippon, que com o acordo firmado em novembro do ano passado passou a deter 38,7% do capital votante da siderúrgica mineira.
Além do grupo japonês e da Vale, o grupo formado pela Camargo e Corrêa e Votorantim detém 23,1%, e o caixa dos funcionários da Usiminas têm os 10% restantes.
A Vale do Rio Doce, a maior produtora mundial de minério de ferro e níquel, venderá 12 milhões de ações da Usiminas. A Previ, o maior fundo de investimento da América Latina, venderá 4,4 milhões de ações, de acordo com o comunicado. A Merrill Lynch & Co está organizando a venda. A Previ e a Bradespar SA, holding industrial do banco Bradesco, controlam a Vale.
Recentemente a Usiminas anunciou investimentos de US$ 8,4 bilhões para ampliação da capacidade de produção de aço bruto. Com o aporte, a siderúrgica produzirá 14 milhões de toneladas de aço por ano a partir de 2015. Uma nova usina deverá ser construída em Cubatão (SP).