Sábado, 23 Novembro 2024


A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) assinaram na segunda-feira (15) um termo de compromisso para a implantação de planos de logística reversa. Eles serão implementados através dos sindicatos dos setores de Alimentos de Origem Vegetal; Construção Civil, Eletricidade, Gás, Água, Obras e Serviços do Estado do Paraná; Madeira e Móveis; Metalmecânico; Minerais não Metálicos e Reparação de Veículos. 

A ação é inédita no Paraná e permitirá o recolhimento de resíduos como estopa, óleo lubrificante usado, baterias de automóveis, embalagens de pão, madeira, ferro, tijolos, metais, sucata, restos de borracha, postes inutilizados, artefatos de concreto, cabos e entre outros. 

Os planos contêm todas as indicações do que os setores devem fazer para viabilizar, na prática, a logística reversa – conforme prevê a Lei Nacional de Resíduos Sólidos e a Lei Estadual. “O Paraná é o único Estado que tem um Plano de Logística Reversa, ou seja é o comprometimento do estado com a indústria paranaense pela sustentabilidade. Significa que o que antes era considerado lixo, hoje volta para a cadeia de produção. São milhões de toneladas de lixo que antes eram desperdiçadas e que agora temos como novo produto agregado. Isso é um ganho para o setor produtivo e para o meio ambiente",  afirma o secretário estadual de Meio Ambiente, Caetano de Paula. 

O prazo para a implementação dos planos, elaborados com a consultoria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Paraná (Senai), é de 10 anos. Os sindicatos serão responsáveis pela gestão da informação, monitorando e levando à secretaria estadual de Meio Ambinete as etapas e metas cumpridas. 

O coordenador de resíduos sólidos da secretaria, Carlos Garcez, explica que como o assunto ainda é novo e por isso é preciso que se tenha um prazo mais longo para a implantação e execução do sistema de logística reversa. 

“O mercado ainda não está preparado para a Logística Reversa. Por isso temos que pensar a longo prazo. É preciso dar um tempo considerável para que os setores implantem o sistema, já que é um plano minuncioso e depende da demanda de cada um dos setores envolvidos”. 

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