Em recente debate sobre as ferrovias brasileiras, no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), na Capital paulista, o ex-secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, lançou uma questão pertinente aos dias de hoje. Inquiriu ele que o Brasil tem todos os seus portos voltados para o Oceano Atlântico e que, nos tempos atuais, mais e mais o comércio mundial se utiliza de outro oceano, o Índico. Como fazer essa conexão? Ou como tornar o setor portuário, mesmo assim, competitivo?
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Nesse sentido, vem à baila o projeto bioceânico governamental entre Brasil e Peru de unir as costas dos Oceanos Pacífico e Atlântico, assinado, recentemente, entre os dois governos mais o da China, com custo, apenas da parte brasileira, de R$ 40 bilhões. Todavia, existe um outro projeto, no mesmo sentido, realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a pedido do Ministério dos Transportes, em 2011, que apresenta um outro traçado, pelo Sul, envolvendo, além do Brasil, Argentina, Paraguai e Chile. O chamado Eixo Capricórnio. Nesse corredor bioceânico, nos valores à época, o País teria investimento de pouco mais de R$ 3 bilhões.
Fonte: Antonio Pastori
Bioceânica Brasil-Argentina-Paraguai-Chile
Bioceânica Brasil_Peru