Sexta, 03 Mai 2024

É flagrantemente óbvia a direção que vem tomando o caso Petrobras, por conta da Operação Lava-Jato: vai ser o maior efeito demolidor de uma empresa pública na história do Brasil. Mas, baseado no pensamento do já falecido americano rei do petróleo Paul Getty, para quem os três melhores negócios do mundo eram a exploração de petróleo mal, razoavelmente e bem administrada, pode-se afirmar: o que restar cai em pé. Regra que se aplica à brasileira gigante do petróleo.

Agência Petrobras

Graça Foster, presidente da Petrobras: em defesa da sua permanência à frente da petrolífera brasileira

Apesar da forte corrupção, que não é de hoje e campeia na empresa, e há muito denunciada pelo jornalista Paulo Francis, morto em consequência de suas denúncias, sabe-se da competência do seu quadro técnico e da qualidade mundial de sua especialidade na exploração de óleo em águas profundas. Fatos bem relevantes na construção do futuro dessa empresa tão estratégica para a soberania do Brasil. E remédio eficaz para todas as estatais brasileiras, nas quais os interesses políticos quase sempre são desalinhados com o sucesso do negócio.

O pré-sal, com a competência do corpo técnico da Petrobras e como aconteceu com o abundante ouro da Serra Pelada na época do coronel Curió, é uma ameaça ao melhor negócio do mundo. Entretanto, suas mazelas que preocupam e estão sendo usadas para justificar uma modelagem açodada do negócio, para apagar o fogo com gasolina, têm origem no Congresso e na Esplanada. Muito diferente e mais complexo que construir uma capacidade analítica e conhecimento focados na missão da empresa, para bem exercer seu papel constitucional.

É hora de apurar os caminhos da corrupção e os valores atrelados a ela. Resgatar a credibilidade do mercado é urgente e dependente da transparência nos negócios da empresa. Para isso, é imprescindível a manutenção da presidente Graça Foster, funcionária de carreira da petroleira, na determinação do alvo e como liderança que faça acontecer, a começar por reformas estruturais necessárias.

O baixo preço do petróleo no mercado favorece a demanda de tempo para se estabelecer uma reforma orgânica, suave e ágil, para reposicionar a estratégica estatal do petróleo no topo das empresas brasileiras. E trazer novamente tranquilidade para os detentores dos seus quase 54 bilhões de dólares em ações no mercado internacional.

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