A Associação Brasileira de Logística (Abralog) está apostando em evento nacional que acontece nos próximos dias 18 e 20 de março, na capital paulista. Segundo os organizadores a 22ª edição da Conferência Nacional de Logística (CNL) vai abordar, com primazia, a revolução que as chamadas tecnologias destrutivas estão provocando na logística. Para o presidente da entidade, Pedro Francisco Moreira, a logística que vemos hoje nao será a mesma já nos proximos cinco anos. É logo ali, como diria o esperto mineiro. Todavia, o Brasil ainda parece estar preso à logística do passado.
Por isso, como aponta Moreira, toda a atenção às chamadas tecnologias desruptivas: Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), BlockChain, Big Data, Impressão 3D, Mega Cities, Smart Cities, Supply Chain Digital, a Intralogística 4.0. Apesar de tudo, o dirigente diz que "há otimismo entre os logísticos" com o que tem apontado o Ministério da Infraestrutura, "que quer destravar a logística brasileira por meio da construção da infraestrutura e redução do cipoal de burocracia".
O discurso governamental, principalmente em início de gestão, sempre traz ar revigorante e entusiasta para todos os problemas do País, não seria diferente no caso do emaranhado logísitico nacional. Ao mesmo tempo em que é bem-vindo o otimismo a que se refere o presidente da Abralog, todo cuidado é pouco nesse terreno. Já vimos discurso demais para pouca ou nula prática. Nesse sentido, é importante que os diversos setores que têm interface nessa área estejam alertas e cobrando ações efetivas que tirem o Brasil desse atraso quase crônico.
Para terminar, trazemos mais uma frase boa e positiva de Moreira: "Há alguns dias estivemos em audiência em seu gabinete e a diretoria da Abralog e associados lá presentes ficaram impressionados com a estilo dinâmico do ministro encarar e entender logística. Fomos convidados para apresentar pauta para um futuro Grupo de Trabalho e estamos trabalhando nisso."