Pesquisa revelou que a proteção ambiental é algo prioritário para 85% dos brasileiros após a crise sanitária global
A pandemia do coronavírus causou uma verdadeira revolução no modo como enxergamos o mundo. Um dos indícios mais evidentes disso é a relação nociva que o ser humano tem tido com a natureza ao longo do tempo — algo que já modificou significativamente o clima do planeta e também o futuro das próximas gerações.
Em contrapartida, o movimento em prol da sustentabilidade ambiental, que já vinha ganhando espaço nos últimos anos, parece ter levado um empurrão extra com a crise sanitária. Em alguns setores, essa pauta ganhou mais importância, o que mostra que o consumidor quer muito mais do que um mero cupom de supermercado.
Na verdade, o setor de supermercados é um dos mais propensos a implementar medidas ecologicamente corretas, algo confirmado pela pesquisa do Instituto Ipsos (empresa de pesquisa e inteligência de mercado), em que 85% dos brasileiros enxergam a proteção ambiental como prioridade no cenário pós-pandemia.
Desenvolvimento sustentável na prática
O conceito de desenvolvimento sustentável é baseado em 3 aspectos: econômico, social e ambiental. Em outras palavras, para alcançar esse tipo de desenvolvimento, é necessário que haja uma prática que considere a viabilidade econômica do projeto, a justiça social e a preservação do Meio Ambiente.
Porém, como aplicá-lo, de fato, nos mais diversos setores de mercado? A resposta para essa e outras perguntas está na busca por alterações e melhorias que sejam, de fato, marcadas com a preocupação com o ser humano e com a natureza ao mesmo tempo.
E para os supermercados isso não vai ser diferente. De acordo com a pesquisa Global Consumer Insights Pulse, publicada pela PwC (PricewaterhouseCoopers) ainda em 2022, 57% dos brasileiros passaram a consumir itens que venham em embalagens ecológicas ou com menos embalagem.
Tudo isso corrobora com a tese de que o consumidor está mais atento e mais exigente na hora de ir às compras e também na escolha por empresas que têm agido, de fato, em prol do Meio Ambiente. A seguir, separamos algumas medidas que os supermercados podem adotar para contribuir com esse processo.
Incentivo ao uso de ecobags
O uso de sacolas plásticas é algo extremamente prejudicial ao Meio Ambiente, em razão da dificuldade deste material em ser decomposto na natureza. Como alternativa a isso, o mais indicado é usar sacolas reutilizáveis (ou ecobags). O Meio Ambiente e, por conseguinte, a vida marítima agradecem.
Disponibilização de lixeiras para recicláveis
Cada vez mais comum, a presença de lixeiras específicas para tipos de materiais é indispensável em locais de grande movimentação de pessoas, como é o caso dos supermercados. Sendo assim, é urgente que os lojistas ofereçam espaços ou recipientes para descartar desde plásticos e garrafas de vidro até pilhas e baterias.
Rotulagem de produtos sustentáveis
Outra medida interessante é a rotulagem de produtos sustentáveis, permitindo que o consumidor final saiba com mais clareza aquilo que está comprando. Tal rotulagem pode ser feita conforme as gôndolas e as seções do supermercado ou, ainda, pelo processo realizado pelos próprios fornecedores.
Ações de desperdício zero
Por conta do imenso volume de alimentos, há uma tendência de que lugares como os supermercados desperdicem ainda mais. A dica é investir em ações que visem ao desperdício zero, seja abaixando o preço de produtos próximos do prazo de validade, seja doando parte do montante alimentar para institutos sociais.
Implantação de energia solar
Atualmente, o uso de energia solar tem se tornado cada vez mais comum aqui no Brasil, até mesmo por conta da descida dos preços e da necessidade de fontes mais limpas e menos agressivas à natureza, como é o caso da energia solar. Portanto, esse o tipo de investimento que vale a pena ser implantado em supermercados.