Absorventes, coletor e calcinha absorvente: conheça as diferenças entre eles e saiba como usá-los
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Rafael
Categoria: Notícias Corporativas
Há diversas formas de manter o conforto e a segurança durante o ciclo menstrual. Confira algumas opções.
Durante os dias do ciclo menstrual, uma das principais preocupações de qualquer mulher é que o sangue vaze para a roupa, manchando-a e causando constrangimento.
Até 1930, para proteger as roupas desse incômodo, as mulheres usavam toalhinhas de tecido, dobradas em três partes, para conter o sangue. Elas precisavam ser trocadas com certa frequência para evitar “acidentes”.
Hoje, temos mais opções seguras e confortáveis, como as calcinhas absorventes, os absorventes internos e externos, além dos coletores menstruais. Mais que uma questão de preço, a escolha entre eles implica perfil e gosto pessoal. Você conhece todas essas possibilidades e sabe como usá-las? Continue lendo para obter mais informações.
Absorvente externo
Desenvolvidos no início da década de 1930, na Alemanha, os absorventes descartáveis foram uma revolução na higiene feminina. A princípio, eles eram grosseiros e pouco confortáveis, mas podiam ser descartados e davam mais segurança que as toalhinhas.
Com o passar do tempo, eles foram evoluindo e ganhando inovações, como: ● abas adesivas para melhor fixação na calcinha; ● ranhuras para facilitar a absorção; ● gel para solidificar o sangue menstrual e evitar vazamentos; ● coberturas diferentes para permitir a respiração da pele, ● tamanhos variados para se adequar aos diferentes tipos de fluxo.
O indicado é que o absorvente seja trocado a cada três ou quatro horas, ou quando a mulher sentir que ele estiver bem cheio.
Absorvente interno
Foi criado um pouco depois do externo, conquistando adeptas pela discrição e pelo conforto. Inserido no canal vaginal, ele não marca a roupa e permite liberdade de movimentos.
Com tamanhos variados, para se adequar aos tipos de fluxo, o absorvente interno dificilmente vaza. No entanto, seu uso ainda é cercado de tabus, como: ● ao contrário do que é propagado, mulheres virgens podem usá-lo: mesmo inserido no canal vaginal, ele não rompe o hímen; ● se o cordão se romper, o absorvente não vai ficar perdido no corpo: a própria mulher pode removê-lo com as mãos ou ir ao médico para que ele faça isso, ● apesar de seu uso ser seguro, há relatos de mulheres que tiveram síndrome do choque tóxico por usarem o absorvente interno por períodos prolongados.
O absorvente interno deve ser trocado entre duas e quatro horas, dependendo da intensidade do fluxo. Se isso for feito, a chance de ter o choque tóxico é reduzida drasticamente.
Copo coletor
Mais ecológico, este é um recipiente cônico, feito de silicone cirúrgico, que é inserido no canal vaginal durante os dias da menstruação. O sangue menstrual cai no coletor e não vaza para a roupa.
O coletor deve ser removido, esvaziado e lavado após algumas horas de uso, dependendo da intensidade do fluxo. Confortável e discreto, o produto demanda que a mulher esteja em um local com pia e privacidade, para que seja feita a higienização correta antes de recolocá-lo.
Calcinha absorvente
Outra opção ecologicamente correta, as calcinhas absorventes são feitas de tecido antimicrobiano, bastante confortável. Prática, elas dispensam o uso do absorvente descartável e podem ser usadas por várias horas até precisarem ser trocadas, dependendo da intensidade do fluxo.
A lingerie pode ser encontrada em diferentes cortes e cores, feita para diferentes fluxos, incluindo o pós-parto, com duração de até 50 lavagens. Não existe o risco de marcar na roupa, permitindo liberdade de movimento. Elas podem ser lavadas à mão ou na máquina, em saquinhos próprios.
Esta é uma opção inovadora e que não agride o meio ambiente. Também é um investimento que se mostra econômico: após as 50 lavagens, a capacidade de absorção é reduzida, mas a peça pode ser usada como uma lingerie comum.
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