Macroeconomia X microeconomia: entenda as diferenças
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Rafael
Categoria: Notícias Corporativas
Saiba como estes conceitos econômicos afetam o seu dia a dia
Provavelmente, você já ouviu falar sobre macroeconomia e microeconomia, mas sabe o que estes termos significam? A situação econômica de um país ou de um continente pode ser vista de diversas formas. Então, esses dois conceitos são fatores que analisam a economia de uma nação por diferentes aspectos.
Quando falamos em economia, você pode pensar que o assunto está muito distante da sua realidade, não é? O que nos interessa, de fato, é ganhar o quanto precisamos para bancar alimentos, bens de consumo e outros itens necessários. Contudo, as políticas que lhe favorecem renda são implementadas por diversos pontos de vista.
A economia está muito presente em nosso cotidiano, por mais que não percebamos. Mesmo que sejam pouco conhecidas, a macroeconomia e a microeconomia exercem influência em nosso dia a dia.
O que é microeconomia?
Microeconomia é a área que estuda o comportamento econômico de setores, de maneira individual. Em outras palavras, ela analisa o desempenho do comércio e do consumo das famílias, assim como o faturamento de cada segmento individualmente.
Com isso, a microeconomia foca seus estudos em ações para definir níveis de preços, oferta e demanda, regulamentação da atividade de setores, leis de mercado, entre outros pontos. A formação do valor de produtos passa por uma política microeconômica que considera os diversos fatores para defini-lo.
O que é macroeconomia?
Com uma visão mais abrangente, a macroeconomia estuda o comportamento da economia de forma geral. Ela não considera segmentos de mercado, mas analisa a área com base nos números de uma região, um país e até um continente, por exemplo.
Diversos fatores importantes para uma política econômica equilibrada passam pela macroeconomia, como, por exemplo, o Produto Interno Bruto (PIB), a taxa de desemprego, fome e desigualdade, a valorização da moeda, as exportações e as importações.
A análise macroeconômica é importante para entender a situação econômica de um país ou uma região, sendo fundamental para reequilibrar preços, definindo leis e regulamentações, tanto tributária, quanto fiscal.
Quais são as diferenças?
Como deu para perceber, a macroeconomia e a microeconomia são áreas de análise econômica que trabalham com perspectivas diferentes. Abaixo, vamos mostrar quais são as principais diferenças entre estes conceitos:
Segmentação
A microeconomia é a área que trabalha com uma segmentação bem especificada. Ela analisa setor por setor, entendendo os seus resultados e indicando ações para o crescimento ou a recuperação no mercado.
Já a macroeconomia não trabalha com essa segmentação. Ela analisa os resultados da economia ao nível regional ou nacional, tratando de questões bem mais complexas no âmbito econômico e afetando a vida de mais pessoas.
Num exemplo simples, a microeconomia analisa, por exemplo, que o desempenho de uma indústria de certo segmento pode aumentar a sua produção para se tornar mais competitiva. Já a macroeconomia estuda como a redução das exportações pode afetar os setores da indústria nacional.
Abrangência
Quando falamos de microeconomia, estamos nos referindo às famílias, aos comércios e às indústrias individualmente. Ela faz estudos de baixo para cima, considerando fatores pequenos e individuais, enquanto a macroeconomia busca sempre compreender o todo.
Em resumo, a microeconomia avalia a capacidade de renda e a possibilidade de chefes de família de um bairro conseguirem um emprego com a chegada de uma nova indústria à região. A macroeconomia estudaria como uma redução do PIB impacta na taxa de desemprego ao nível nacional.
Política econômica
As políticas microeconômicas são bastante aplicadas por empresas. Quando uma companhia lança um plano para reduzir custos ou fazer investimentos para expansão, está implementando ações microeconômicas.
Por outro lado, as políticas macroeconômicas são adotadas pelos governos federal, estadual ou municipal. São ações macroeconômicas, por exemplo, a isenção fiscal em alguns setores para aumentar as vendas ou mesmo o inverso, como a taxa para importações, numa tentativa de fortalecer as empresas nacionais.
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