Ter um peixe de estimação é muito comum, é difícil encontrar casa em que não tenha ou nunca teve um em algum momento. Logo, a gente conhece muitas espécies de peixes, mesmo que algumas sejam mais comuns que outras. Por isso separamos alguns dos peixes ornamentais mais famosos para você conhecer.
Betta - Betta splendens
Tem origem no Sudeste Asiático e pode viver de 3 a 5 anos em cativeiro. É conhecido por sua agressividade com animais da mesma espécie, por causa disso ganhou o apelido de ‘peixe-de-briga-siamês’. Pode chegar a 7 cm de comprimento quando adulto e em época de ovulação coloca de 10 a 40 ovos.
Tem barbatanas longas e cores vibrantes, geralmente vermelho e azul que acabam se misturando ao ambiente e protegendo eles dos predadores. Sua alimentação é baseada em crustáceos, zooplânctons e insetos d'água. Quando em cativeiros sua alimentação fica restrita a rações paletizadas e alimentos congelados. Em nenhum dos ambientes se alimentam de vegetação.
Peixe-Palhaço - Amphiprioninae
Em inglês anemonefish, o peixe-palhaço faz parte de uma família composta por mais de 30 espécies reconhecidas pela biologia. Todos eles se relacionam bem com as anêmonas. Suas cores podem variar entre amarelo, vermelho, preto e laranja, em alguns casos são encontrados também em tons de branco.
Na fase adulta podem chegar a 16 centímetros e quando jovens o comprimento varia de 7 a 8 centímetros. São animais onívoros, ou seja, se alimentam do que sobra da sua hospedeira, a anêmona. A dieta deles é composta principalmente por zooplânctons e algumas porções de algas marinhas.
Diferentes de outras espécies, eles vivem em grupos, mas apenas um macho e uma fêmea conseguem se reproduzir. Após a desova a fêmea se retira e o macho cuida dos ovos por até 10 dias, tempo estimado para que eles vinguem.
Peixe-Dourado - Carassius auratus
Também conhecido como peixe-japonês, eles são pequenos e vivem muito bem em cativeiros e casas. Eles são parentes das carpas e foram um dos primeiros peixes a serem domesticados.
Esses animais podem crescer até 59 centímetros e pesar cerca de 3 quilos. Existem histórias de que sua memória é curta demais, mas estudos comprovam que os dourados podem se lembrar de seu dono.
Podem viver até 20 anos, tudo depende da forma como forem tratados. É importante lembrar que essa espécie de Dourado precisa de bastante espaço para sobreviver, sendo ideal o uso de um aquário de 20 litros.
Tetra Néon - Paracheirodon innesi
Eles têm o costume de viver em cardume e por serem muito pequenos, essa é a forma de se proteger dos predadores naturais. Quando colocado em um aquário não se deve levar menos de 6 deles, para que eles se sintam mais à vontade.
Sua cores vivas são muito apreciadas por amantes da piscicultura. Sua caça é feita no Brasil, mais especificamente no Rio Negro e quando levado para Europa e Ásia atinge altos preços de comércio. A dieta dos Tetra Néon é muito simples, eles são onívoros e os alimentos devem ser pequenos o suficiente para que possam ingerir.
Apesar de ser animais fáceis de cuidar em casa, a reprodução em cativeiro é mais complicada. A água deve respeitar condições específicas, a luz deve ser baixa, para que os ovos não sejam afetados. Por reprodução são colocados cerca de 130 ovos. Fora as condições do ambiente, em muitos casos acontece dos casais não serem compatíveis para reproduzir.
Arraia Xingu - Potamotrygon leopoldi
Sua aparência é muito diferente das outras de sua espécie. Essa arraia tem coloração preta e manchas brancas que chamam atenção. Vive na região do Rio Xingu e é um animal com alimentação carnívora.
Podem medir de 50 à 65 centímetros de comprimento, sua cauda contém dois espinhos afiados e venenosos, fatais para suas presas e seres humanos. Ela utiliza sua forma em disco para abafar presa e mantê-la imobilizada.
Está entre os animais mais caros do mundo, por ser um animal raro. Apenas a Ásia tem reprodução em cativeiro da Xingu. Mantê-la em cativeiro é difícil, já que elas podem atingir grandes tamanho, precisando sempre de um lugar mais e com mais água para seu crescimento natural.