Quinta, 25 Abril 2024

Ainda que pareça uma questão naturalizada nos dias atuais, até alguns anos atrás, falar de inteligência artificial era algo distante, difícil de abordar, reservado somente para entendidos. Atualmente se fala e se aplica a inteligência artificial para questões tão básicas como o uso do homebanking, assistir filmes em streaming ou ouvir música. Se lê e se comenta sobre a inteligência artificial em meios massivos de comunicação, com toda facilidade. E por sua vez, ela já começa a ganhar espaço dentro do orçamento  das empresas no país. A busca pela redução de custos e o aumento da produtividade vêm impulsionando o avanço no uso de soluções que envolvem robôs capazes de conversar com os clientes e de sistemas que analisam milhares de dados em poucos segundos.

 

Em alguns casos, está previsto que o volume de recursos destinado a este segmento aumente mais de cinco vezes em 2018, em relação ao aplicado o ano passado.

 

Dentro do amplo espectro que abarca a inteligência artificial, se encontra a Machine Learning: definida em linhas gerais como uma ferramenta que dá aos computadores a capacidade de aprender sem serem programados de forma explícita. O software, que tem capacidade de aprender, imita o cérebro humano usando até bilhões de ´neurônios´ ou unidades computacionais.

 

Machine Learning se converteu na ferramenta vedete do comércio eletrônico. Permite que um sistema não se comporte sempre da mesma maneira, mas que aprenda continuamente a partir do comportamento dos usuários e que, com isso, melhore seu serviço.

 

Javier Goilenberg, CEO e Co-fundador da Real Trends, uma plataforma com ferramentas de análise e gestão para vendedores do Mercado Livre, celebra o uso de ferramentas como estas em seu campo de trabalho.

 

Em nosso caso, dentro da Real Trends, utiliza-se a Machine Learning para sugerir automaticamente ao vendedor a resposta para uma pergunta de um potencial comprador. À medida que o vendedor vai respondendo mais perguntas, este ´sugeridor de respostas´ vai se otimizando e lhe oferece maior qualidade de respostas automáticas. Estou seguro de que veremos cada vez mais implementações de Big Data e Machine Learning em plataformas de e-commerce, assim como em qualquer outra plataforma online", salienta Goilenberg.

 

O uso deste tipo de tecnologia inovadora se estende a empresas de qualquer ramo. A Smiles, empresa de relações públicas (conhecida por seu programa internacional de soma de milhas) da companhia aérea Gol, passou a usar a inteligência artificial para responder às perguntas dos clientes no perfil da companhia nas redes sociais. Como resultado, a companhia aumentou em pelo menos dez vezes o volume de interação com os clientes.

 

Há um potencial de redução de custos. A inteligência artificial vai reduzir o tempo de análise para elaborar promoções. Mas só conseguimos evoluir neste tema quando decidimos concentrar um orçamento para ele. Para este ano a ideia é dobrar a porcentagem do que foi investido no ano passado”, afirmou Túlio Oliveira, diretor de tecnologia e operação da Smiles.

 

Por sua vez, Goilenberg adiciona que “as implementações de Machine Learning são cada vez mais visíveis nas plataformas de e-commerce, como também em qualquer outro tipo de plataformas online. Sem ir mais longe hoje estão presentes no dia a dia de plataformas de entretenimento como o Spotify, que recomenda listas e artistas a partir do que um usuário escutou anteriormente e do que os amigos desse usuário escutam. Outro caso é o Netflix, que sugere séries e filmes, a partir de uma análise não apenas do que foi assistido, mas também do que assistiram outros milhares de usuários com gostos parecidos.Também em redes sociais como o Facebook e Instagram ou LinkedIn, que sugerem pessoas ou marcas que podem ser atrativas para somar a nossa rede de contatos”.

 

Outra empresa que não quer ficar de fora da aplicação deste tipo de tecnologia é o banco Bradesco. Marcelo Câmera, gerente de inovação do banco, contou que a empresa investiu em um robô que responde 11 mil perguntas diárias de seus clientes, através do aplicativo da companhia para celular. “Antes, a inteligência artificial era uma aposta. Depois, vimos que a tecnologia era viável e estamos evoluindo nos serviços. Estamos seguindo de perto às startups que se dedicam a isto já que temos um programa de fomento à inovação”, comenta Câmera.

Machine Learning usa algoritmos para processar dados e aprender com eles, para depois ser capaz de realizar uma previsão ou sugestão sobre algo.

 

 

Os programadores continuam aperfeiçoando estes algoritmos para ser o mais precisos possível e as empresas usam esse recurso para melhorar seu atendimento. Sem sombra de dúvidas o futuro chegou há pouco tempo e a inteligência artificial será cada vez mais presente em nosso cotidiano.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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