Na última semana, o jornal Valor Econômico publicou notícia mostrando que a ONG Instituto Educa Brasil pediu uma nova vistoria da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) no terminal da BTP (Brasil Terminal Portuário).
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A alegação é de que a “recuperação do solo não foi concluída adequadamente”. A acusação foi rapidamente corrigida pelo promotor de Justiça do Meio Ambiente em Santos, Daury de Paula Júnior, que gerencia vários trabalhos no setor. De acordo com sua declaração ao jornal, “a técnica de remediação tem como efeito negativo o transporte da poluição. Mas tem duplo efeito positivo. Em Caieiras a poluição é controlada e em Santos deixa de existir porque a terra contaminada foi substituída por limpa".
Imagem: Divulgação BTP
Imagem projetada da área administrativa e de operação do terminal
O promotor Daury ainda explicou ser necessário evitar confusão entre remediação e descontaminação. "Solo limpo é aquele que não tem a contaminação importante. Nunca se fala em zero absoluto. Há possibilidade de que em algum poço de monitoramento haja contaminantes, só que esses contaminantes têm de estar dentro do planejado. A informação que temos é de que não foi detectado qualquer ponto em desconformidade".