Como explicam os analistas do Imea, com uma produção recorde de 21,9 milhões de toneladas para a safra 2012/13, em Mato Grosso, e tendo como principal destino as exportações, seria evidente o agravamento dos principais gargalos estruturais. “No último relatório da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), das 1,9 milhão de toneladas exportadas pelo estado em agosto, 66,6% foram embarcadas pelo Porto de Santos, seguindo como principal porta de saída do milho mato-grossense. Todavia, o tradicional Porto de Paranaguá, que até o ano passado era o segundo principal ponto de embarque, caiu para a quinta posição em agosto”.
Essa nova configuração, como aponta o Imea, impacta favoravelmente sobre o custo de envio com frete, uma vez que o despacho do milho de Sorriso a Santarém está cotado atualmente em média R$ 240/t, 14,3% menor que o envio do mesmo município até Santos, com média de R$ 280/t. “Após a conclusão da BR-163, que ligará Cuiabá a Santarém, projeta-se um volume muito maior a ser escoado pelo porto de Santarém, trazendo benefícios não só para o bolso do produtor”, destacam os analistas.
As informações são do Diário de Cuiabá.