A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) abriu, por meio de pregão, licitação para a contratação de "prestação de serviços de vigilância armada", embora a empresa conte com funcionários efetivos, como guardas portuários, qualificados para a função (veja aqui todas as licitações realizadas em 2019). Consultada pelo Portogente, a assessoria de comunicação da Docas do Rio alegou que a iniciativa tem como objetivo garantir a "segurança em áreas da CDRJ localizadas fora dos portos organizados como o edifício-sede da Companhia".
O valor estimado do contrato, conforme o link da própria Companhia, é de R$ 1.098.131,29. O edital, entretanto, ainda não está disponível no site da CDRJ, embora a abertura da concorrência tenha sido registrada no último dia 26 de março. A estatal garante que o documento "será disponibilizado no site da empresa assim que for publicado" e que esse processo "encontra-se ainda em fase final de tramitação interna".
Ainda em esclarecimento ao Portogente, a Autoridade Portuária ressalta a necessidade de garantir a segurança dos profissionais que atuam nos portos de Itaguaí, Rio de Janeiro, Angra dos Reis e Niterói e que o efeito da Guarda Portuária deve ser reservado "à vigilância das instalações portuárias, controle de entrada e permanência de pessoas, veículos e unidades de cargas, auxílio às autoridades na prevenção e apuração de ilícitos, entre outras atribuições específicas nas áreas dos portos organizados".