Transporte / Logística

A Autoridade do Porto de Roterdã, na Holanda, informa que está trabalhando duro para a expansão e substituição de camas bóia e configurações de golfinhos, no Canal Caland e em Botlek, para que possam tornar-se operacional no próximo outono, que se inicia, na Europa, na segunda quinzena de setembro. Esses equipamentos têm o propósito de reforçar os agrupamentos existentes tanto granéis líquidos e secos e estão sendo cada vez mais utilizado. No primeiro semestre de 2015, o transbordo no bóias e golfinhos aumentou em 21% a partir de 8,3 milhões de toneladas para 10,1 milhões de toneladas em comparação com o mesmo período de 2014. O aumento está relacionado, principalmente, ao transbordo do óleo combustível. A Autoridade Portuária está investindo um total de cerca de € 32 milhões nesse trabalho.

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Estão abertas até o dia 10 de setembro as inscrições  para o Curso de Formação de Aquaviários Marinheiro Auxiliar de Convés e Marinheiro Auxiliar de Máquinas (CFAQ-I C/M)- Turmas 1 e 2/2015, promovido pela Capitania dos Portos doParaná (CPPR).

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A TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, registrou um recorde de movimentação no mês de julho, com 77.035 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). O número representa crescimento de 2,9% em relação ao recorde anterior, em agosto de 2014, quando foram movimentados 74.898 TEUs. Também em julho passado, o Terminal bateu o recorde no número de cargas refrigeradas, com 15.640 TEUs movimentados.

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"O setor metroferroviário nacional precisa progredir na modernização dos sistemas existentes para acompanhar o desenvolvimento tecnológico". Esta é a afirmação da superintendente da  Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Roberta Marchesi. Para ela o avanço das tecnologias precisa ser acompanhado para que o Brasil possa chegar ao mesmo patamar que outros países em termos de eficiência na velocidade das composições, aumento da produtividade e ampliação da capacidade instalada. "Tão importante quanto expandir a rede metroferroviária do País é modernizar o sistema, a infraestrutura e a frota de trens. A modernização deve ser prioridade, visando garantir a regularidade do transporte, o aumento da oferta de serviço e o conforto dos passageiros. E para as tecnologias serem eficientes é necessário ter uma rede de fornecedores que atenda as demandas por peças e equipamentos, com o objetivo de garantir um processo de manutenção eficaz", explica a superintendente da entidade, que por mais de dois anos consecutivo apóia a NT Expo - 18ª Negócios nos Trilhos, principal evento do setor metroferroviário da América do Sul.Como exemplo, Marchesi cita o sistema utilizado na manutenção dos trens da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo. As composições da operadora são modulares e quando existe algum problema ou necessidade de revisão, os módulos são substituídos. Desta forma a operação ganha dinamismo, não sendo preciso parar o trem para fazer a manutenção ou troca de alguma peça. "Essas ações são pensadas para a eficiência da manutenção e garantia da oferta de trens para os passageiros", completa a superintendente da ANPTrilhos. Segurança - Outro ponto destacado por Marchesi foi a questão da segurança no sistema metroferroviário. Nos últimos anos o mercado vivenciou um crescimento acelerado da demanda pelo transporte de passageiros que acarreta medidas de segurança. A alta densidade de utilização, aliada à necessidade de garantia de altos níveis de segurança operacional, exige a adoção de meios tecnológicos mais avançados, baseados em telecomunicações que garantam a confiabilidade. Para isso, a organização internacional de ferrovias, International Union of Railways (UIC), recomenda a utilização de tecnologias de terceira e quarta gerações para a comunicação metroferroviária. No Brasil, os trens da Linha 4-Amarela de São Paulo já utilizam o sistema driverless, que trafega sem condutor, e o Metrô de São Paulo testa a tecnologia no monotrilho da Linha 15-Prata e também utilizará no monotrilho da Linha 17-Ouro. "Essa é a tendência e é fundamental ampliar os canais de comunicação seguros e confiáveis para que os novos sistemas possam vir com essas tecnologias e avançar na utilização. E isso reflete na população, através da ampliação da oferta de trens e disponibilidade de assentos".

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Na sua 21ª edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada anualmente pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp) se tornou referência e o maior congresso técnico do setor de transporte de passageiros e cargas sobre trilhos. 
 
O encontro, com o tema central “Avanço das Redes: Necessidades Urgentes", será realizado de 8 a 11 de setembro de 2015, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), tem como objetivo valorizar, difundir e representar a tecnologia metroferroviária em todas as suas modalidades, nacional e internacional, promovendo a qualidade técnica de seus associados, e representando-os perante empresas, órgãos e institutos da comunidade científica e tecnológica.  
 
Desde a sua primeira edição em 1995, a Semana de Tecnologia Metroferroviária reúne os principais envolvidos e interlocutores da área para uma reflexão prática e crítica sobre os obstáculos que impedem a expansão e melhoria do setor metroferroviário brasileiro, e tem como principal objetivo propor diálogos e ações concretas para gerar projetos e mudanças efetivas na mobilidade urbano e interestadual do país. 
 
O congresso abordará tanto tendências e regulamentações quanto cases práticos de sucesso na implementação de tecnologias e técnicas construtivas. Através de painéis estratégicos e políticos, workshops técnicos e apresentações de trabalhos científicos, o evento tem o compromisso de difundir informações extremamente qualificadas bem como promover novas tecnologias para impulsionar o setor.
 
A Coordenação Técnica do Congresso busca estruturar os temas mais significativos e atuais, tendo em vista o enriquecimento do debate de soluções para a questão da mobilidade, o fortalecimento do transporte público e, sobretudo, a consolidação, modernização e expansão dos sistemas metroferroviários no País. 
 
Estão programados para a edição 2015 temas que mostram os benefícios econômicos e sociais da implantação de novas linhas metroferroviárias; o trataremos do papel que cabe a cada esfera de governo na melhoria da mobilidade nas cidades; a intercambiabilidade para a mobilidade, com foco no significado de haver a integração de diferentes modos de transporte, com multiplicidade de linhas e sistemas; o retorno do transporte  ferroviário de passageiros de médias e longas distâncias; o custo da imobilidade; o avanço metroferroviário no Brasil e na América Latina, a formação de novos profissionais para os sistemas metroferroviários; a integração do transporte individual com os sistemas de transporte público urbano entre outros de grande importância.   
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