Transporte / Logística

O modelo CONDOMINIAL é uma ALTERNATIVA ao modelo de CONCESSÃO para a decisão do Governo Federal de DELEGAR, à iniciativa privada, a gestão da INFRAESTRUTURA AQUAVIÃRIA (mais preciso; mais específico que “DRAGAGEM” ou “CANAL DE ACESSO”) em portos brasileiros.

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A Embraer divulgou, nesta semana, as projeções para o mercado norte-americano nos próximos 20 anos na qual prevê 2.060 novas entregas de jatos no segmento de 70 a 130 assentos. Isso representa quase 35% do total da demanda mundial por aeronaves neste segmento específico, com valor estimado em USD 96 bilhões, a preços atuais. Cerca de 47% das novas entregas da região são esperados para apoiar o crescimento do mercado, enquanto 53% será para substituir aeronaves antigas que serão aposentadas até 2034.

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Por Mauro Roberto Schlüter, professor de Logística da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas

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A movimentação de cargas portuárias entre o Amazonas e os demais estados do País teve um aumento de 10,72% no primeiro trimestre de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi registrado pelo Grupo Chibatão, responsável por cerca de 80% de toda a carga movimentada no Estado.

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José Luiz é engenheiro civil, ex-supervisor de dragagem da extinta CBD-Companhia Brasileira de Dragagem, Portobras
 
Como integrantes de um restrito, mas qualitativamente importante quadro de engenheiros e técnicos da dragagem nacional, nos cabe enfatizar e registrar a opinião de alguns poucos representantes deste grupo:
A oportunidade da possibilidade da concessão à Iniciativa Privada pelo Governo, através da SEP, da dragagem e da Infraestrutura de Acesso Portuário, mormente através dos usuários do Porto, e cite-se que basicamente a discussão começa pelo Porto que retrata o Pais -o Porto de Santos, representa um grande momento de resgate da capacidade nacional de dragagem para formação de técnicos e tripulantes de dragagem, e para recuperação das empresas nacionais do setor. Este segmento não vem sendo  estimulado pelo Governo e sente com mais intensidade a pressão predatória das empresas dos Paises Baixos que atuam no País em Grupo, prejudicando a livre concorrência e formação da tecnologia nacional de dragagem.
 
Assim sendo, constata-se que :
1) A SEP reconhece a sua extrema dificuldade em contratar a dragagem do Porto de Santos.
2) Faltam empresas estruturadas com sondagem e recursos tecnicos em nivel de qualidade compativel com o porte e recursos tecnicos avançadas das grandes empresas internacionais, que dragam como querem e do jeito que bem entendem, sem controle efetivo de fiscalização e de monitoramento dos seus serviços, tudo por falta de investimento e estimulo nacional em tecnologia, pessoal qualificado e equipamentos de ponta.
3) As concorrencias, estão sendo vencidas com elevados preços o que corrobora a tese que o Pais, seja através de empresas publicas ou privadas, está entregue e indefeso nas mãos dessas empresas internacionais.
4) E se, por acaso neste momento, vier a ocorrer uma cobrança efetiva de qualidade e do respeito dessas grandes empresas internacionais às posturas e normas do País, corre-se o risco delas paralisarem o seu trabalho. E aí o prejuízo será ainda maior, pela falta de substituição por empresas capazes e comercialmente independentes.
5) O pais está sem as ferranmentas-dragas. Elas são estrangeiras, de bandeira estrangeira e com tripulação estrangeira.. Como exemplo, nos EUA, Russia, China e França, ocorre literalmente o contrario.
 
Solução apontada:
Aproveitar o momento para ser criada pelos interessados -Terminais e demais usuarios do Porto, uma empresa privada nacional, iniciando com dragas de menor porte para serviços de Berço e de Bacia de Evolução ou Canal de Acesso, como por exemplo, um conjunto de dragagem mecanica de escavação com batelões lameiros autopropelidos e uma draga hopper convencional adquirida na China, de 7.000 m3, e com o tempo, durante o qual seriam contratadas empresas estrangeiras junto com as citadas dragas menores, a empresa criada poderia evoluir e atingir 50 a 70% do mercado local em Santos, ou da região de interesse (Portos de Paranagua, Rio Grande, Itajaí, Itapoá, Rio de Janeiro, Sepetiba e Vitoria).

Por outro lado, o conteudo local seria exigivel tambem com tripulação brasileira treinada e no comando efetivo das dragas estrangeiras, e não como é hoje no qual os Orgãos de Classe aceitam um subemprego de brasileiros a bordo, apenas para constar e o Comandante brasileiro é apenas um tradutor de ordens perante a Marinha do Brasil, mas não comanda efetivamente a draga estrangeira. 
Um País desenvolvido e que deseja ser respeitado, nunca deveria aceitar tamanha submissão.

Sem esta mudança radical de paradigmas, o grande esforço praticado nos anos 70 para dotar o País de dragas e mão-de-obra nacional de dragagem, terá sido desperdiçado. Hoje estes recursos estão praticamente inexistentes pois foi perdido pelo tempo decorrido, sem estimulo para sua renovação pelos Governos após os anos 80/90.
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