Quarta, 24 Abril 2024

O Aeroporto de Petrolina, em Pernambuco, completou 36 anos de operação no dia 28 de outubro último. Localizado a 12 quilômetros do centro da cidade, o aeroporto possui um dos maiores terminais de logística de cargas refrigeradas do País.

Entre janeiro e agosto deste ano, foram exportadas a partir do complexo logístico 1.738,4 toneladas de cargas, um crescimento de cerca de 31% em relação às 1.330,1t processadas no mesmo intervalo de 2016. Os produtos enviados para o exterior são exclusivamente frutas, em sua maioria manga, uva e mamão procedentes do Vale do São Francisco, consagrando a região como a maior exportadora de manga e uva do Brasil, com percentuais acima de 90% para cada uma.

Há mais de um ano à frente da administração do terminal, em sua segunda gestão, o superintendente Moyses Barbosa assegura que o crescimento das taxas de exportação são resultado de um trabalho conjunto entre funcionários da estatal e concessionários. "Estamos sempre buscando soluções práticas e atrativas para nossos clientes e usuários. Esse cenário nos dá muita satisfação, e é com índices de crescimento nos nossos serviços aeroportuários que celebramos mais um aniversário", avalia Moyses Barbosa.

O terminal petrolinense também recebeu neste ano a certificação operacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O documento atesta a capacidade operacional e o funcionamento do terminal de acordo com as normas de segurança e excelência estabelecidos pelos órgãos da aviação civil nacional e internacional, ampliando as operações do terminal, como o recebimento de aeronaves maiores.

Após a certificação da Anac, pousou pela primeira vez no aeroporto uma aeronave cargueira B747-8F com capacidade para transportar até 136 toneladas. Proveniente de Luxemburgo e com destino a Acra, capital de Gana, a operação extra, da empresa aérea Cargolux, atendeu à demanda da exportação de mangas da região do Vale do São Francisco no pico da safra. Além do voo regular semanal da empresa, está prevista a realização de outros voos extras até o mês de dezembro para o escoamento da safra de frutas da região.

A área total do sítio aeroportuário é de 4 milhões de m², incluindo a pista com 3.250m x 45m e estacionamento com 70 vagas fixas e aproximadamente 300 provisórias. O terminal funciona 24 horas e tem média diária de seis pousos e decolagens comerciais regulares de três companhias aéreas (Avianca, Azul e GOL) com destino a Campinas (SP), Guarulhos (SP), Recife (PE) e Salvador (BA).

História
O terminal foi construído pela prefeitura com o intuito de apoiar o Correio Aéreo Militar, que, em fevereiro de 1933, fez sua primeira aterrissagem no aeroporto. Com o avanço do processo de urbanização, houve a necessidade, por questões operacionais e de segurança, de se mudar o local do terminal. Em virtude do potencial socioeconômico da região, motivou-se a construção de um novo aeroporto de grande porte, que teve seu projeto elaborado em 1974 pelo II Comar (Comando Aéreo Regional) e a Comara (Comissão de Aeroportos da Região Amazônica). E em 1981 passou a fazer parte da Rede Infraero. Em 2002, ganhou o atual nome em homenagem ao político petrolinense, que foi secretário estadual de Fazenda; deputado estadual e federal; governador e senador por Pernambuco.

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