No dia 17 último, o Aeroporto de Goiânia completou 61 anos dedicados à aviação brasileira, 43 desses sob a administração da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Repaginado, o equipamento conta com novas e modernas instalações em 34,1 mil m² de terminal de passageiros, com quatro pontes de embarque, além de um novo pátio de aeronaves, sistema de pistas de taxiamento, acesso viário e estacionamento com 971 vagas, que receberam R$ 467,4 milhões em investimentos. Com essa estrutura, Goiânia pode receber até 6,5 milhões de passageiros por ano. Em 2016, a demanda foi de 3,01 milhões de viajantes. Neste ano, até abril, o aeroporto recebeu 900,5 mil passageiros e 18,4 mil pousos e decolagens.
Destaque importante do aeroporto é a Estação de Tratamento e Reuso (ETR) de águas pluviais e de águas cinzas. A estrutura, que integrou as obras do novo terminal de passageiros, coleta e trata águas pluviais e também águas cinzas, gerando cerca de 800 m³ de água para reuso por mês. Em sua capacidade máxima, ela pode gerar 1950 m³ mensais, o que preserva o uso de água potável e ajuda na redução de esgoto descartado.
O funcionamento da ETR se dá pela coleta e tratamento de águas pluviais e também águas cinzas, que são os descartes gerados nas pias, bebedouros e chuveiros, que não sejam provenientes de sanitários, onde há contaminantes biológicos. No caso de água da chuva, ela é coletada pelo sistema de calhas de todo o terminal, e passam por separação de água e óleo, filtragem e desinfecção por ultravioleta. Já as águas cinzas recebem tratamento aeróbio, com aeração, sedimentação e polimento e tratamento físico-químico, que inclui floculação, sedimentação, desinfecção, filtração e desinfecção ultravioleta. Após esse processo, estas águas são utilizadas para descarga nos vasos sanitário e mictórios de todo o terminal de passageiros.