Sexta, 29 Março 2024

Em 6 de maio último, em reunião realizada na Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística do Paraná, com a então Secretaria de Aviação Civil (SAC) foi aprovada a realização de estudos prospectivos para a implantação de um novo aeroporto regional que atenda o Sudoeste do Paraná. O projeto de concepção um novo aeroporto para o Sudoeste teve apoio da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que foi uma das principais articuladoras para que a proposta fosse acatada pela SAC. “Para o setor produtivo, um aeroporto em condições adequadas é fundamental para o desenvolvimento da região”, afirmou o presidente da federação, Edson Campagnolo, que participou da reunião. “Precisamos ter um olhar para o futuro e, nesse sentido, a construção de um novo aeroporto é a melhor alternativa”, completou.

Inicialmente, dentro do Plano de Investimentos em Logística (PIL) voltado à aviação regional, lançado pelo governo federal em dezembro de 2012, a SAC previa investimentos nos aeroportos de Pato Branco e Francisco Beltrão – as duas principais cidades da região, separadas por menos de 60 quilômetros. Como estudos preliminares apontaram que os investimentos seriam altos para adequar os dois aeroportos para que a demanda da região fosse atendida plenamente, e pela proximidade dos terminais, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que apenas um dos aeroportos fosse priorizado.

Foi então que surgiu uma proposta da Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) sugerindo a implantação de um novo terminal na região. Um levantamento encomendado pela entidade mostrou como mais adequadas pera receber o empreendimento duas áreas no município de Renascença, às margens da BR-280, entre Pato Branco e Francisco Beltrão. A partir de agora, a SAC se comprometeu a inserir em um edital que será lançado em junho a contratação de estudos prospectivos para definir, efetivamente, qual é o local mais adequado para receber o aeroporto regional.

Porém, a realização de todos os estudos, projetos, liberação de licenças e execução da obra deve levar ao menos oito anos, em uma previsão otimista. Por isso, durante a reunião dessa sexta foi levantada a necessidade de que algum dos outros aeroportos da região receba investimentos imediatamente para que a região fique apta a receber voos comerciais regulares desde já. “Sem dúvida, essa é uma necessidade”, afirmou Campagnolo, ressaltando que a decisão de qual aeroporto receberá as melhorias deve seguir critérios técnicos e econômicos.
Como a SAC afirma não poder assumir esse investimento, já que aplicará os recursos disponíveis no projeto do novo aeroporto, nas próximas semanas representantes do governo estadual, prefeituras e setor produtivo novamente voltarão a se reunião para discutir as possibilidade viáveis.

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