Para o gerente da agência, a lei deveria prever a construção da eclusa no projeto da usina hidrelétrica. “Assim, além de garantir a transposição de níveis dos rios, haveria uma significativa redução nos custos de construção, estimada em cerca de 30% no caso de a eclusa ser construída depois da usina”, defendeu. Da mesma forma, ele entende que tanto a usina como a hidrelétrica deveriam ser construídas pela mesma empresa. “Acreditamos que isso representaria um ganho do ponto de vista não só de otimização dos custos, mas também na celeridade da obra”, acrescentou.
José Renato lembrou que, após muitos anos de esquecimento, a situação do transporte hidroviário interior no Brasil aos poucos começa a mudar. “Foram muitos anos sem obras e investimentos”, destacou, apontando como balizadores desse novo olhar sobre as hidrovias os investimentos previstos no PAC 1 e PAC 2, que permitiram a conclusão das eclusas de Tucuruí e a alocação de recursos expressivos à expansão e modernização da hidrovia do Tietê-Paraná.
O potencial de transporte do modal também foi destacado por Fialho na audiência. “Apenas na bacia do Amazonas-Solimões foram movimentados 48,7 milhões de toneladas de carga em 2013, dos quais 22 milhões de toneladas de minérios e 7,2 milhões de toneladas de granéis agrícolas”, disse.
Com informação da Assessoria da Antaq.