“Em função de problemas existentes no escoamento da safra do ano de 2013, o governo federal determinou ao Ministério da Agricultura, junto com o Ministério dos Transportes e a Secretaria Especial de Portos para que juntos, nós olhássemos as soluções para que o escoamento da safra se desse o mais rapidamente possível, sem maiores transtornos para populações, principalmente junto aos portos brasileiros”, destacou.
Entre as medidas tomadas, a ação conjunta identificou outros portos, no Norte e Nordeste, onde pudessem ser embarcados os grãos, como o de Miritituba, Santarém, de Vila do Conde e de Itacoatiara, por exemplo. Além de reforçar o uso dos modais hidroviário e ferroviário. Outra medida é o agendamento prévio do que vai ser escoado. Com isso, os caminhões serão monitorados desde a lavoura até o desembarque no porto de Santos.
“É o que estamos chamando de agendamento prévio, para que não haja filas, para que não possa passar uma quantidade que o porto amanhã não tenha condições de escoar de cargas rodoviárias sobre os caminhões. (…) E vamos acompanhar os caminhões ao longo do trajeto. Da fazenda até os pontos de pesagem e até chegada ao porto. Com essas medidas, tenho certeza que nós vamos minimizar ao máximo a questão do escoamento da safra”, afirma.
César Borges também lembrou que o governo federal trabalha com um macroplanejamento para que o país tenha eixos nacionais estruturantes de rodovias duplicadas, que passem pelos centros produtores de grãos e que tenham capacidade de absorver um tráfego muito maior. O ministro ainda afirmou que o Brasil está trabalhando para ampliar o uso das hidrovias e para melhorar o uso no modal ferroviário.
“Também nós queremos melhorar o uso no modal ferroviário. Não só melhoramos atuais ferrovias existentes, mas ampliando, nós estamos concluindo a ferrovia Norte-Sul. Praticamente ao final do ano vamos estar ligadas ao porto de Itaqui no Maranhão, pela ferrovia Carajás até a Norte-Sul. Da Norte-Sul até Estrela do Oeste e vamos através dela alcançar o porto de Santos”, disse.