50 aprovados em curso para Guarda Portuário aguardam desde abril de 2013 a contratação pela Companhia Docas do Pará (CDP) e a conclusão da sexta fase do certame, que exige um curso de formação para a prática da função. Devido a uma exigência do processo seletivo, todos tiveram que abandonar os seus empregos. E agora pressionam, por meio de inúmeras manifestações online e nas ruas, por uma rápida resolução do entrave.
De acordo com a direção da CDP, a culpa pela não realização da sexta fase do concurso é da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Pará, que descumpriu convênio de realização do curso de formação previamente assinado. Em outubro de 2013, a direção da CDP teria pedido à Fadesp, realizadora do concurso, que realizasse essa etapa final. Mas a proposta não foi aceita porque a Fundação estaria abarrota de compromissos.
Em janeiro deste ano, a CDP protocolou pedido à Guarda Municipal de Belém, que ainda não se pronunciou oficialmente.
Para a Associação dos Concursados do Pará, apesar de a CDP alegar que tem necessidade urgente dos novos servidores, a Companhia não está realmente interessada em solucionar o problema.
Uma nova Assembleia Geral dos Concursados será realizada no próximo sábado (25) e decidirá os próximos passos do grupo que deseja iniciar os trabalhos o mais rápido possível.