Quarta, 24 Abril 2024
escrito por André de Seixas, editor do site dos Usuários dos Portos do Rio de Janeiro

No dia 14 de novembro de 2013, pedimos intervenção das autoridades do Sepetiba Tecon, vislumbrando o que estava para acontecer. Mais uma vez, nossas autoridades foram omissas e nada fizeram. Parte desse resultado de ganância e incompetência, somada a omissão das nossas autoridades, poderá ser vista abaixo:

Importadores de produtos natalinos estão desesperados com o colapso do Sepetiba Tecon. Empesas comerciais importadoras que importam produtos como bacalhau, nozes e castanhas, que têm venda certa para supermercados e que precisam disponibilizar esses produtos para o consumo natalino o quanto antes, não sabem mais o que fazer.

Foto: Portuguese Kitchen

Importadores correm risco de não receber bacalhau a tempo de vender

Ora, como se sabe, todo produto de venda sazonal, ou de pico de venda sazonal, como é o caso do bacalhau, por exemplo, que é caríssimo, precisa ser entregue aos supermercados em tempo de serem vendidos ao consumidor para o Natal. Quaisquer 24 horas de atraso pode fazer a diferença na venda.

Estamos no dia 19 de dezembro de 2013, uma quinta-feira, a seis dias do Natal, e esses produtos natalinos estão presos no colapso do Sepetiba Tecon e, provavelmente, não estarão nas prateleiras dos supermercados até o final de semana que, com certeza, serão os dias em que as famílias comprarão os itens das suas ceias de Natal. Com efeito, esses produtos irão encalhar, perderão seus valores de mercado e severos prejuízos serão colhidos pelos importadores, isso se não tiverem que pagar multas contratuais junto aos compradores pelo atraso. 

Pesa ainda, o fato de que uma eventual falta de produtos nas prateleiras dos supermercados, considerando a lei da oferta e da procura, poderá pressionar os valores dos itens natalinos para cima, prejudicando também o consumidor final/cidadão que pagará mais caro pelos produtos da sua ceia.

Existem ainda as demurrages dos containers reefers, que serão pagas pelos importadores e que podem chegar a USD200.00 por dia e, cujo free time, é curtíssimo, variando entre cinco e sete dias.  

Ora, os produtos que estão retidos pelo colapso do Sepetiba Tecon já deveriam estar nas prateleiras dos supermercados à disposição dos consumidores. A verdade é que o Sepetiba Tecon perdeu o controle das suas operações e deve estar com uma taxa de ocupação beirando 100%, o que é inadmissível, tudo isso para satisfazer necessidades de seus grandes clientes armadores, que entopem o terminal de containers para safar suas operações, tudo isso com o consentimento dos gestores do Sepetiba Tecon.

Quem acha que esses produtos natalinos estão perdendo tempo apenas para a saída do terminal está redondamente enganado. Com certeza, perderam dias e mais dias para serem posicionados para inspeção das autoridades também. Ou seja, um desembaraço que deveria ser rápido, torna-se uma Via-crúcis. 

Dessa forma, mais uma vez, pedimos intervenção das nossas autoridades nas operações do Sepetiba Tecon. Afinal de contas, a sociedade não pode pagar pela falta de controle do terminal. 

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