Quinta, 28 Março 2024

Meio ambiente e licenciamento, e tecnologia e produtividade estiveram em pauta no painel Eficiência Portuária, da InfraPortos, feira e conferência internacional de tecnologia e equipamentos, nesta terça-feira (22), em Santos/SP. Do lado da sustentabilidade, as palestras mostraram como os portos e a cadeia logística do comércio exterior tiveram de se adaptar ao avanço da legislação ambiental. Do ponto de vista da tecnologia, pelo menos uma das abordagens focou o tema como ferramenta para uma gestão eficiente e dinâmica, mostrando a necessidade de portos mais inteligentes.

Como estudo de caso, a geóloga Giovana Setti, da Essencis Soluções Ambientais, mostrou o trabalho realizado na construção do terminal BTP, em Santos/SP. O local passou por remediação ambiental para permitir a obra. As dificuldades foram de toda ordem, segundo ela. Primeiramente, a técnica belga alardeada para “lavagem do solo”, utilizada em Londres, na Inglaterra, não funcionou. “Foi o primeiro erro técnico do projeto”. Avaliadas novas técnicas, não havia procedimentos ou normatizações, como por exemplo, para sondagem de solo.

Segundo Giovanna, como os trabalhos começaram em 2006, muitas das normas e legislações vieram “no caminho” e o processo de descontaminação daquele que foi um antigo lixão, acabou por colaborar com o arcabouço legal para o meio ambiente. “Projetos emblemáticos como este fazem com que sejam centralizadas as normas e procedimentos”.

O presidente do Porto de Imbituba, em Santa Catarina, Luís Rogério Pupo Gonçalves, foi na mesma linha. Segundo ele, embora hoje o terminal seja um dos poucos no país com licenciamento ambiental das operações, quando a atual direção assumiu, não havia estrutura nem procedimentos para determinadas cargas. “A dificuldade era não ter uma normativa. E quando você vai implantar, tem de ouvir que anteriormente isso não era feito. O coque, por exemplo, sofre com a ação do vento, que espalha o material. O óxido de ferro, por sua vez, não é perigoso à saúde, mas torna tudo vermelho por onde ele passa”. Segundo relatou, é difícil convencer as empresas a gastarem para atender as mudanças nos procedimentos.

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