Na comemoração deste Dia do Estivador - 18 de outubro - os profissionais da categoria refletem o futuro nos portos brasileiros e pedem por mais segurança na execução do trabalho. Com a publicação do novo marco regulatório portuário, por meio da Lei 12.815, os estivadores perderam espaço no mercado de trabalho, especialmente nos terminais situados fora dos portos organizados.

No embate com o novo terminal Embraport, estivadores de Santos reclamam da vinculação com salários abaixo do mercado e da perda da identidade profissional. Além disso, chamam atenção que com a livre contratação da mão de obra por terminais portuários, o trabalho será precarizado e o risco de acidentes graves acontecerem crescem - como já aconteceu neste início de outubro no porto santista.

Em outros portos importantes, como o de Itajaí, os estivadores também celebram a história de luta da categoria e pedem mais respeito das grandes empresas que operam com comércio exterior. O Sindicato dos Estivadores do porto catarinense homenageou os trabalhadores classificando os como uma muralha que muitos batem mas não consegui derrubar".

Imagem divulgada no facebook do Sindicato dos Estivadores de Itajaí

A diretoria executiva da Federação Nacional dos Estivadores (FNE) divulgou comunicado avaliando que apesar da categoria ver a sua força de trabalho diminuir, houve muitos avanços nos últimos anos, como a obtenção da aposentadoria especial, a aplicação da Convenção 137 da OIT e a renda fixa salarial para os trabalhadores. Já o Sindicato dos Trabalhadores de Estiva do Estado do Amazonas pede saúde e paz da categoria em tempos tão contrubados para os trabalhadores.