Após 14 meses, entre elaboração do projeto e obra, a dragagem por resultado para a ampliação ao acesso do complexo portuário do Rio de Janeiro foi concluída. Ao todo, foram investidos R$ 237 milhões para a execução da obra, assessoria à fiscalização e monitoramento ambiental. Com a conclusão, o porto poderá receber navios maiores e terá aumentada em 50% a sua capacidade instalada. Os navios poderão movimentar até 900 contêineres a mais, cada.
No dia 25 último, os ministros dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, estiveram presente na Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) para participar da solenidade de entrega da obra.
Para o ministro dos Transportes, a conclusão dessa obra vai aumentar a capacidade operacional dos navios e atender os requisitos logísticos globais. Além disso, vai assegurar a melhoria da infraestrutura que trará reflexo positivo para a nossa balança comercial do Brasil, geração de empregos e desenvolvimento para o Rio de Janeiro. "Quando assumimos, nenhuma dragagem estava em andamento, mas esse governo se comprometeu para atender a demanda do setor", enfatizou Quintella.
O trabalho consistiu em aprofundar para 15 metros o canal de acesso e da bacia de evolução. Já na parte do cais norte e oeste, do Arsenal de Marinha, foram 11 e 12 metros, respectivamente. Na Escola Naval, a dragagem foi entre 7,0 e 8,5 metros. Também houve o alargamento, entre 168 e 300 metros, do canal de acesso ao Porto. Foram dragados mais de 2,9 milhões de metros cúbicos de sedimentos. O Consórcio Van Oord/Boskalis foi responsável pela execução e conclusão dos trabalhos.
A obra vai proporcionar que o Porto do Rio de Janeiro aumente a sua segurança e trafegabilidade para a navegação. E ainda um ganho de capacidade na recepção de navios tipo Super Post Panamax, embarcações de porta-contêineres de 8000 TEUs e navios graneleiros de grande porte.
Além disso, uma cava subaquática para lançamento de cabos foi construída (canal de 18 metros e demais áreas de 1,5 metros, sob o leito marinho). A obra ainda contou com o fornecimento e instalação de novos cabos submarinos de energia elétrica, incluindo a instalação do sistema de geração de energia elétrica e nova adutora de água potável, para o atendimento ao Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW).
Em agosto, a Capitania dos Portos autorizou, em fase experimental, o início das manobras no Porto do Rio. A Marinha também fez a homologação de todo o processo, que consiste em nova configuração do canal de acesso, incluindo o calado ampliado e o novo balizamento.
Assessoria de Comunicação
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil