Diante do cenário de desenvolvimento que o Porto de Imbituba vem apresentando nos últimos quatro anos, desde que a Autoridade Portuária passou a ser exercida pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da SCPar Porto de Imbituba, novas oportunidades de ampliação desse crescimento vêm sendo discutidas. A Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) debateu o tema junto aos stakeholders do setor portuário, na sede da Federação, em Florianópolis (SC), recentemente.
O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, no evento, salientou a vocação de Santa Catarina para a atividade portuária, com cinco portos em operação, e a necessidade latente de melhorias no setor de transportes para atender a diversidade da indústria catarinense, buscando a redução do custo logístico nas importações e exportações.
Diante do auditório lotado, o presidente do Conselho de Administração da SCPar Porto de Imbituba, Paulo Cesar da Costa, apresentou a estrutura, resultados e operações do Porto, além das perspectivas de crescimento para 2017, com projeção de aumento de 16% na movimentação, alcançando a marca de 5,6 milhões de toneladas. Ressaltou também que "o Porto de Imbituba quer ser um instrumento de desenvolvimento do Estado, buscando sempre a melhoria de sua eficiência e custos competitivos".
Em seguida Marcos Magalhães Tourinho, executivo da Santos Brasil, empresa arrendatária dos Terminais de Contêineres e Carga Geral do Porto de Imbituba, afirmou que a localização estratégica foi o fator determinante para a escolha por Imbituba. Tourinho explicou que a nova geração de embarcações que devem operar na costa brasileira a partir de 2018 tem entre 360 e 400 metros de comprimento. "Os navios estão vindo e Imbituba ganha uma posição privilegiada para operá-los, já que não tem limitação física, característica de poucos terminais no País, para receber navios que exigem calado de 14,5 metros", afirmou, salientando que, em condições normais, o Porto tem capacidade de receber navios de até 400 metros, só precisa de homologação, que hoje permite embarcações de até 350 metros. As características naturais diferenciadas, aliadas a tarifas atrativas, levaram o executivo a concluir que: "esse é o Porto com a melhor relação custo/benefício da Região Sul do país".
Para finalizar a reunião, representantes das empresas Cecrisa Revestimentos Cerâmicos, ILS International Lumber e Open Market relataram cases de movimentação através do Porto. Lourdes Pimentel, supervisora de Logística e Distribuição da Cecrisa, destacou a agilidade no fluxo de recebimento e envio de cargas, flexibilidade na adequação de qualquer procedimento que seja importante para a movimentação do produto e a relação de parceria com os órgãos intervenientes - que têm uma postura orientadora. "Ou seja, a otimização logística e o diferencial econômico são os pontos que nos fazem ter certeza da escolha por Imbituba", concluiu.
Comunicação Social SCPar Porto Imbituba