De janeiro a abril deste ano, o Porto do Recife (PE) movimentou 630 mil toneladas de cargas. O volume representa um crescimento de 72% na movimentação em comparação com o mesmo período do ano passado.
Como já vinha sendo registrado nos meses anteriores, o milho e a barrilha continuam sendo os principais responsáveis por essa alta. Ao todo, foram mais de 364 mil de toneladas dos dois produtos que foram importados através do ancoradouro recifense nos primeiros quatros meses de 2017. De acordo com o diretor Comercial e de Operações do Porto, Marco Dubeux, apesar de ter havido um crescimento em todos os principais itens da movimentação de carga do ancoradouro neste quadrimestre, o que impulsionou o volume de grãos que passaram pelo Porto foi o milho. " O milho importado da Argentina, que atualmente abastece a avicultura e a indústria alimentícia do Nordeste, foi sem dúvida o item que alavancou nossas operações", disse.
A exportação de açúcar, de janeiro a abril deste ano, foi 143% maior comparada ao mesmo período no ano passado. Foram 100 mil de toneladas exportadas contra 41 mil toneladas no mesmo período de 2017.
O aumento na movimentação de cargas no Porto do Recife é uma tendência que segue linear pelo menos desde o mês de setembro de 2016. Este ano, até o momento, todos os meses registraram alta na movimentação de cargas em relação ao ano passado. Em janeiro, o movimento total foi 150% maior. Em fevereiro, 204 % superior. Em março, 29% e em abril, 25%. Considerando apenas o último mês de abril, foram movimentadas no total 144 mil de toneladas de cargas. No mesmo mês de 2016, o total foi de 113 mil de toneladas.
De acordo com os dados divulgados pelo Departamento de Estatística do Porto do Recife, o número final de embarque e desembarque registrado do ano passado foi de 1.530 milhões de toneladas de cargas. "Se fizermos uma média mensal, movimentamos 127 mil toneladas por mês. Até agora, nos quatro primeiros meses de 2017, já operamos 630 mil toneladas por mês, o que dá uma média de 157 mil toneladas/mês, 30 mil a mais que o quantitativo mensal de 2016", detalhou Dubeux.