O ministro dos Transportes, Maurício Quintella, participou da assinatura do contrato de dragagem por resultado do Porto de Itajaí (SC), no dia 26 de janeiro último. A execução da obra compreende os canais externo e interno, bacia de evolução e demais serviços e operações necessárias para readequação da geometria do canal de acesso aquaviário do porto. Na ocasião, o ministro ressaltou a importância de desenvolver a infraestrutura do país de forma conjunta com os demais entes federados: “É importante destacar o empenho da bancada federal em unir esforços com o governo federal para viabilizar o projeto de dragagem do Porto de Itajaí."
A dragagem por resultado, modelo do contrato assinado, inclui o aprofundamento de áreas portuárias e a manutenção da profundidade, além de condições de segurança de navegação. Nesta modalidade de dragagem, existem obras e serviços conjugados para a obtenção de um resultado mais amplo do que os demais tipos de dragagem.
A obra autorizada deverá retirar do fundo do canal o volume de 4 milhões de metros cúbicos de sedimentos deslocados em virtude das fortes chuvas na região Sul do País, de forma a reestabelecer a capacidade operacional do Porto para a profundidade normal de 14 metros, e ainda oferecer condições irrestritas de navegabilidade e operação para navios de até 300 metros de comprimento. O prazo previsto para a execução dos serviços de dragagem é de três meses. O serviço será realizado pela empresa DTA Engenharia Ltda. Maurício Quintella destacou o impacto dos portos no economia do país: “É preciso vencer a burocracia e investir cada vez mais nos nossos Portos. Os números do setor são fundamentais para a balança comercial”, disse.
Para o ministro, a obra é fundamental para alavancar a logística e o desenvolvimento do Porto, pois “o canal de acesso perdeu profundidade após as cheias ocorridas no Vale do Itajaí e essa obstrução trouxe impacto para o volume de cargas dos navios que aportam aqui”, explicou.
O Porto
Itajaí está localizado no 2º maior complexo movimentador de contêiner do Brasil. Conectado com as zonas produtoras de Santa Catarina pelas rodovias BR-101 e BR-470, o porto se destaca pelo escoamento de cargas refrigeradas, principalmente aves e suínos, além de estar na rota da importação dos principais mercados do mundo. Em 2016, foram 1.102.196 TEUs (unidade de medida referente a um contêiner de 20 pés) movimentados no complexo, registrando 12% de aumento em relação ao ano anterior.