O vice-presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Evandro Avelar, recebeu no Centro Administrativo de Suape o presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Luiz Otávio Cavalcanti e o Diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj, Antônio Carlos Duarte Montenegro. Na pauta, o Engenho Massangana - conjunto arquitetônico rural do século XIX composto pela Casa Grande e Capela de São Mateus localizado no território de Suape. Tombado pelo Estado como Parque Nacional da Abolição pela importância histórica e cultural para a história de Pernambuco e do Brasil, o patrimônio é administrado pela Fundaj.
Durante o encontro, Evandro relatou as ações que estão sendo realizadas pelo Complexo de Suape para melhoria da infraestrutura do entorno do Engenho e destacou a vontade de desenvolver novos projetos. “Nós temos todo o interesse de trabalhar em parceria com a Fundaj e potencializar os recursos disponíveis das duas instituições. Da nossa conversa pensamos em iniciar projetos que irão promover capacitação profissional para atender antigos moradores da área nas novas oportunidades de trabalho do Complexo. Outro projeto que está sendo estudado é o de criar uma biblioteca de Suape dentro do Engenho, contribuindo para preservar a memória da região”, comentou o vice-presidente.
Como parte do Projeto Habitacional, a administração de Suape vem realizando, atualmente, serviços de estruturação e revitalização em Massangana 1, que incluem a instalação da rede de distribuição de água, implantação do sistema de tratamento, pavimentação, obras viárias e instalação da rede coletora de esgoto. Ao todo, o investimento previsto para melhorias no bairro é de R$ 6 milhões. A conclusão dos serviços está prevista para o primeiro semestre de 2017, beneficiando mais de 300 famílias da comunidade.
Engenho Massangana
Aberto para visitação do público, o Engenho Massangana recebe exposições, atividades educacionais, expografia do século XIX, sala de leitura e visitas guiadas. Em 2009, foi promulgada a Lei Federal nº. 11. 946, que institui 2010, ano do centenário de morte de Joaquim Nabuco, como o Ano Nacional Joaquim Nabuco. O local é o único engenho de Pernambuco a ter um líder abolicionista ligado à sua história e hoje é palco de reflexões sobre o legado que Nabuco deixou em sua atuação contra a escravidão.