Quinta, 23 Janeiro 2025
Na tentativa de dar um caráter de novos negócios na semana de comemoração dos 31 anos de Suape, o governo do Estado terminou anunciando como certos investimentos que ainda dependem de análises ou mesmo de processos licitatórios. Um exemplo claro é o Estaleiro Construcap, com aporte estimado em R$ 200 milhões e voltado para a produção de módulo de plataforma de petróleo. Ele só sairá do papel e ocupará os 40 hectares previstos se conseguir levar boa parte das licitações feitas pela Petrobras para esse equipamento. O vice-presidente da Construcap, Roberto Capobianco, estima que sejam gerados 7 mil empregos no funcionamento da unidade e outros 1,5 mil para a implantação. “Mas tudo vai depender das próximas licitações”, alertou.

Além disso, a empresa também já andou anunciando interesse em se instalar em Santa Catarina, com a mesma projeção de investimento e geração de empregos. Apesar disso, ontem, o grupo assinou um protocolo de intenções com Pernambuco.

Outro aporte incerto, mas que constava na lista de investimentos da solenidade de ontem, é o das novas etapas na PetroquímicaSuape, onde, segundo o governo, haveria um investimento de R$ 150 milhões para duas novas plantas, uma de chips industriais e outra de fibras cortadas. Nenhum integrante da empresa esteve presente nos eventos de ontem. No final da tarde, a empresa informou à reportagem que a fabricação de fibras ainda está sendo analisada pela empresa e outro já consta no projeto original.

Tratados como certo estão aportes como a chegada da Apex, empresa voltada para produção de válvulas para a indústria e que tem investimento estimado em R$ 22,6 milhões. “A estimativa é que a obra seja iniciada em cinco meses, em uma área de quatro hectares de Suape”, comentou a diretora-presidente da Apex Internacional, Nancy Falcão Lockwood. A indústria terá como parceira para transferência de tecnologia a chinesa Sufa. Atualmente, a Apex atua como distribuidora de válvulas, entrando pela primeira vez na área de produção.

Outro aporte certo é a ampliação da capacidade da Pamesa, hoje com produção de 1 milhão de metros por mês de porcelanato, chegando a 1,3 milhão até fevereiro do próximo ano. “Houve aumento de produção com compra de maquinário, sem haver a necessidade de ampliar a área. Já tínhamos iniciado o processo e paramos por conta da crise. Agora estamos retomando”, conta o presidente da empresa, Marcos Ramos.

A Impsa Wind também confirmou o já anunciado investimento de R$ 170 milhões na nova etapa da empresa que já atua em Pernambuco. O aporte será na aquisição de máquinas que vão permitir à indústria atender o setor de hidrelétricas, além do de aerogeradores.

Fonte: Jornal do Commercio

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