O descarte irregular de pneus inservíveis pode causar sérios riscos ao meio ambiente e à saúde pública, e para que isso não aconteça, a Reciclanip, entidade ligada à Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), coletou e destinou de forma ambientalmente correta mais de 445 mil toneladas de pneus inservíveis durante o ano passado um incremento de 10,15% quando comparado ao mesmo período de 2013 quando o número foi de 404 mil toneladas.Esta quantia equivale a 89 milhões de unidades de pneus de carros de passeio retirados das ruas, estradas e rios das 27 capitais brasileiras. Um pneu é considerado inservível quando não há mais condição de ser utilizado para circulação ou reforma.
“A previsão de investimento para 2015 é de R$ 105 milhões, valor superior ao investido no ano passado que foi de R$ 99 milhões. Esses recursos são utilizados para os gastos logísticos, que hoje representam mais de 60% dos nossos pagamentos, e também para todos os investimentos na destinação correta. Temos hoje mais de 834 pontos de coleta e uma média de 70 caminhões transitando diariamente, em todos os dias do ano. Toda essa complexa operação logística é comandada pela Reciclanip, que já tem experiência acumulada desde 1999, quando começou a coleta pelos fabricantes”, explica Alberto Mayer, presidente da ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) e da Reciclanip. Ele lembra que em 2014 a operação completou 15 anos de atividades, sem interrupções. “É muito importante que o consumidor tenha a consciência de não levar pneus velhos pra casa. Sempre que ele comprar um pneu novo, ele deve deixar seu pneu inservível na loja, que tomará as providências necessárias para que o pneu chegue até nosso ponto de coleta.
A importância de recolher e destinar corretamente
“Os pneus inservíveis descartados de forma errada contribuem para entupimentos de redes de esgoto e enchentes, poluição de rios e ocupam um enorme volume nos aterros sanitários. E podem ainda ser foco para a reprodução do mosquito da dengue. Se queimados de forma errada, geram poluição atmosférica”, diz o presidente da ANIP, Alberto Mayer.
“Os pneus inservíveis descartados de forma errada contribuem para entupimentos de redes de esgoto e enchentes, poluição de rios e ocupam um enorme volume nos aterros sanitários. E podem ainda ser foco para a reprodução do mosquito da dengue. Se queimados de forma errada, geram poluição atmosférica”, diz o presidente da ANIP, Alberto Mayer.
Desde 1999, quando os fabricantes de pneus iniciaram esse processo, 3 milhões de toneladas de pneus inservíveis foram coletados e destinados adequadamente, o equivalente a 600 milhões de pneus de passeio. Desde então, os fabricantes de pneus já investiram R$ 700 milhões no programa até dezembro de 2014.