Em recente artigo, o jornalista Adelto Gonçalves, especializado em comércio exterior, observa sabiamente que o futuro do mercado mundial está nas aguás profundas. Diz ele: "O navio MSC Zoe, um dos maiores porta-contêineres do mundo, atracou, em agosto de 2015, pela primeira vez no porto de Sines, o único em Portugal que tinha capacidade para recebê-lo, seguindo com destino ao Extremo Oriente, em viagem que tivera início em Hamburgo, com passagem por Antuérpia, marcando a abertura do serviço do armador suíço entre a Ásia e o Norte da Europa." Eis o que nos espera.
Notícia desta semana traz uma revelação surpreendente. Em Melbourne, Austrália, uma águia-de-cauda-cunha atacou um drone que fazia imagens em uma área arborizada. O equipamento veio ao chão.
Marketing ainda é um assunto tabu no ambiente de negócios no Brasil. Semanticamente tem sido quase sempre ligado à publicidade, que se constitui uma das suas ferramentas. Estrategicamente, ele é desvalorizado em relação ao setor produtivo da organização. Em resumo, e em todas as atividades e em diferentes graus, recebe um tratamento de uma atividade secundária e bem dispensável. Inclusive nos portos brasileiros.
O presidente da Usuport-RJ, André de Seixas, requereu da Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq), pelo portal de acesso à informação, todos os estudos técnicos, análises de impactos regulatórios e demais documentos que embasem os referidos normativos, assim como justifique a inclusão de cada dispositivo nos mesmos. Seixas observa: "Estamos convictos de que não existirá necessidade de demora no envio do que foi solicitado, porque entendemos que, se a Antaq está submetendo tais normativos à Audiência Pública, é fato que produziu vastos estudos em torno dos mesmos. Então, nosso pedido está em consonância com o princípio constitucional da transparência que deve nortear a administração pública."
Com a profundidade e a precisão que caracterizam suas análises da logistica, Frederico Bussinger, na sua coluna semanal publicada no dia 7 de agosto, põe luz no debate da unificação dos três ministérios setoriais de transportes e a nomeação de diretorias das Cias. Docas. Tal pode ser deduzido dessa ampla abordagem combinada com a tradição de que a decisão centralizada fomenta a deficiência sistêmica e facilita a corrupção: há que se mudar e há caminhos com boas direções.