O discurso do deputado federal Carlos Heinze, do PP do Rio Grande do Sul, num evento com ruralistas brasileiros, de que “índios, gays e quilombolas são tudo o que não presta”, teve dura reação da deputada Erika Kokay, do PT do Distrito Federal, no último dia 13, em plenário da Câmara. Kokay declarou que o discurso do parlamentar gaúcho é criminoso. Para ela, vivemos “tempos de conotações fascistas” e que, como o Brasil ainda não viveu o luto da ditadura e da escravidão, constrói a democracia nos “tropeços”.
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“O presidente da frente parlamentar da agropecuária disse, de forma criminosa, que índios, gays e quilombolas são tudo o que não presta. Eu quero dizer a este deputado que o que não presta é a homofobia, o que não presta é o racismo, o que não presta é a desigualdade, o que não presta é esse sentimento”, protestou.
Kokay entende como absurdo o parlamento permitir “um discurso que incita o ódio” e que os ruralistas querem “arrancar as terras dos índios”.
Acompanhe, no vídeo a seguir, o discurso da deputada: