Todo torcedor tem na ponta da língua os maiores ídolos do seu time. Embora haja uma discordância de alguns nomes, geralmente a lista tem nomes em comum entre a maioria dos torcedores.
Listamos aqui os maiores ídolos do Cruzeiro, sem colocar em ordem numérica, para que você, torcedor cruzeirense, elenque do menor ao maior.
Os ídolos são jogadores que marcaram época, levantaram taças e são referências quando pensamos em alguns times.
Torcida do Cruzeiro no Mineirão - Foto: Super Esportes
No caso do Cruzeiro, os times mais lembrados são os que conquistaram a Taça Libertadores da América, os Campeonatos Brasileiros e as Copa do Brasil, embora há jogadores que marcaram a história do clube por alcançar postos que até hoje não foram superados.
Confira a listagem:
Tostão
Simplesmente o maior artilheiro da história do Cruzeiro. Ninguém fez mais gols pelo time que Tostão.
Foram 249 gols pelo clube em 378 jogos. Simplesmente imbatível.
Dirceu Lopes
Meia atacante, também conhecido pelo apelido, "Príncipe". Esteve no time na conquista da Libertadores de 1976. Atuou pelo Cruzeiro por 12 anos. Formava, com Tostão, uma dupla ofensiva de respeito.
Foi Bola de Ouro pela Revista Placar em 1971 e Bola de Prata 3 vezes, em 1970, 1971 e 1973. Artilheiro do Campeonato Mineiro em 1966 e 1969.
Niginho
Foi um dos primeiros ídolos do Cruzeiro, foi o terceiro maior artilheiro da história do Cruzeiro. Seu nome na verdade era Leonízio Fantoni, por isso que na Itália era conhecido como Fantoni III.
Também ficou conhecido como Carrasco dos Clássicos, por ter sido o jogador cruzeirense que mais marcou gols contra Atlético-MG e América-MG. E Menino Metralha era seu outro apelido.
Ganhou o tricampeonato mineiro em 1928, 1929 e 1930 e depois em 1944, 1945 e 1946.
Também foi treinador do Cruzeiro, de 1948 a 1963, sendo um dos técnicos que mais tempo ficou dirigindo o clube.
Teve uma morte trágica, caindo na Lagoa da Pampulha e morrendo afogado, em 1975.
Piazza
O volante Wilson Piazza atuou por 566 jogos e fez 40 gols pelo Cruzeiro. Venceu o Campeonato Mineiro por 10 vezes e esteve no time campeão da Libertadores de 1976.
Sempre pronto a servir Tostão e Dirceu Lopes em campo, também esteve na seleção brasileira campeã da Copa do Mundo de 1970.
Hoje, Piazza é presidente da Federação das Associações de Atletas Profissionais.
Natal
Também conhecido como "Diabo Loiro", estava presente no time cruzeirense que conquistou a Taça Brasil em 1966, batendo na final o então imbatível Santos de Pelé.
Tinha fama de boêmio e teve desentendimentos com dirigente, o que levaram à sua venda. Jogou também por Corinthians e Bahia, retornando depois ao Cruzeiro.
Hoje está presente nas categorias de base do clube.
Nelinho
Também presente no time campeão da Libertadores em 1976. Atuou por oito temporadas, sendo considerado um dos melhores laterais do mundo.
Marcou 100 gols em 427 jogos pelo Cruzeiro.
Também jogou pela seleção fazendo um belo gol na Copa de 1978, um dos mais belos da Copa.
Também jogou pelo rival Atlético-MG, conquistando o Hexacampeonato mineiro pelo clube, de 1978 a 1983.
Raul Plassmann
Goleiro, um dos que mais atuou pelo Cruzeiro e estava no time campeão da Libertadores de 1976.
Atuou em 557 jogos, só perdendo para o goleiro Fábio o posto de atleta que mais atuou no gol pelo clube. Foram 9 títulos mineiros, 1 título brasileiro e uma Libertadores pelo Cruzeiro.
Seguiu a carreira de jornalismo e tornou-se comentarista após aposentar dos gramados. Também atua com treinador das categorias de base.
Fábio
O atual goleiro do Cruzeiro tem marcas impossíveis de se discutir, em termos de ídolo. É o atleta que mais atuou pelo clube, com 806 jogos e uma lista enorme de conquistas, que incluem: dois Campeonatos Brasileiros (2013 - 2014), três Copas do Brasil (2000, 2017 e 2018) e seis títulos mineiros.
Sorín
O argentino Sorín foi a marca do clube, em termos de garra, na conquista da Copa do Brasil de 2000. Marcou 18 gols, estando em campo por 127 vezes.
Ricardinho
O volante conquistou inúmeros títulos pelo clube, tais como a Libertadores da América de 1997 e as Copas do Brasil de 1996 e 2000.
Esteve em campo por 419 jogos, marcando 45 gols.
Alex
O meio campista tem uma bela história no Cruzeiro. Embora também ídolo no Palmeiras, teve duas passagens pelo Cruzeiro. Na segunda, entre 2002 e 2004, foi campeão mineiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro de 2003.
Um dos lances mais belos de Alex é um gol antológico que fez no Maracanã, na final da Copa do Brasil, contra o Flamengo, seu ex-clube.
Hoje é comentarista dos canais ESPN.
Fred
O atacante tem uma história gigante com o Cruzeiro, embora tendo atuado pelo Atlético-MG e ter sido importante também no Fluminense.
Foi o principal goleador do Campeonato Brasileiro, com 14 gols. Também foi artilheiro do campeonato mineiro e da Copa do Brasil.
Ainda atua pelo clube.