A liberdade financeira é um sonho a ser alcançado. Sair do aluguel, quitar as parcelas do carro sem grandes dificuldades, investir no futuro dos filhos, viajar algumas vezes por ano, sair para jantar sempre que tem vontade... as possibilidades são inúmeras, de fato.
A menos que você tenha um salário muito acima da média, geralmente a liberdade financeira não é conquistada apenas com o trabalho cotidiano. Ela é fruto de boas escolhas no que tange a saúde financeira e pela busca de novas possibilidades de rendimento.
Por onde começar, no entanto? É simples: pela planilha de gastos. Pode parecer bastante óbvio, mas ela permite que você tenha total controle dos gastos mensais, perceba quais são as coisas que podem ser deixadas para depois e verifique, sempre que desejar, o resultado de seus investimentos.
Abaixo, daremos dicas para que você monte a planilha de gastos ideal. Confira!
Planilha de gastos: como fazer?
Primeiro, você vai precisar de um local para registrar as suas entradas e saídas financeiras. Há quem goste de fazer isso por meio digital, com a ajuda de aplicativos como o Guia Bolso, e há quem prefira o jeito antigo, que é anotar em uma agenda especial ou criar um quadro e fixar na parede.
A regra é uma só: escolher aquilo que vai funcionar para você. Se você não tem o costume de utilizar agendas, planners e afins e está sempre conectado, conte com as planilhas do Google e um app confiável. Se não, faça do seu jeito. No fim, quem sabe como funciona melhor é você.
Após escolher a ferramenta que você vai utilizar, é hora de colocar os tópicos que não podem ficar de fora.
Entenda seus gastos básicos
Existem gastos que se repetirão mês após mês: aluguel, contas de água, luz, telefone, internet, valores de supermercado e de compras em feiras, sacolões, etc. Tudo isso é esperado e não pode ser ignorado.
As contas que possuem preço fixo são mais fáceis. As contas variáveis, no entanto, exigem algum trabalho a mais. Observe os valores que você pagou nos últimos seis meses e, depois, tire uma média. Isso vai ajudar você a se guiar melhor.
Durante o isolamento social, muitas famílias têm ficado mais tempo em casa. Isso, claro, faz com que algumas contas fiquem mais pesadas. Para aliviar isso, vale conversar coletivamente e buscar maneiras de diminuir o consumo - apagar as luzes, tomar banhos mais rápidos, lavar roupa semanalmente... isso tudo ajuda.
Observe o que não é fundamental
Com relação aos supérfluos, é hora de ser muito consciente e de não se deixar levar pelo desejo de consumo. Você não deve prejudicar a sua qualidade de vida e deixar de fazer tudo o que te dá prazer, mas convém pensar duas vezes antes de comprar determinadas coisas, especialmente com o seu cartão de crédito.
Por quê? Porque o cartão de crédito, embora extremamente útil para que possamos adquirir os produtos que desejamos - especialmente os mais caros, que precisam ser parcelados -, também pode nos dar dor de cabeça.
Uma vez que ele nos dá a sensação de que temos grande poder aquisitivo, não é incomum que gastemos “a mais” e percamos a proporção das coisas. O resultado disso? Pagamento de juros, contas em atraso e, em alguns casos, necessidade de pedir um empréstimo para conseguir pagar as faturas.
Não é uma boa ideia para quem deseja ter liberdade financeira, certo? Com isso em mente, mantenha-se atento às suas compras, use o cartão de crédito com sabedoria e, sempre que possível, pague por tudo com dinheiro ou na função débito (desde que possa rastrear seus gastos facilmente).
Sobrou dinheiro? Invista
Seguindo a lógica de gastar apenas o necessário (sem abrir mão, reforçamos, da sua qualidade de vida!) e de evitar dívidas que podem acabar com a sua saúde financeira, aumentam as chances de que termine os meses com a conta positiva.
O que fazer nessa hora? Primeiro, esqueça a poupança. Trata-se de um investimento que não costuma trazer os benefícios desejados e que rende, na verdade, muito pouco. Em alguns casos, pessoas que investem na poupança chegam a perder dinheiro, já que a inflação desvaloriza a moeda.
A melhor opção, ao conseguir guardar dinheiro, é revertê-lo para coisas que podem auxiliá-lo no processo de adquirir liberdade financeira. Pense em investimentos inteligentes, como compra de ações e planos de previdência privada, e vá adiante: o futuro será incrível!