Entre o segundo e o primeiro trimestre deste ano, o transporte da MRS por contêineres cresceu mais de 30%. Na comparação do primeiro semestre de 2015 com o mesmo período do ano passado, a evolução foi bem parecida: 29,2%. Os números acima comprovam que o transporte de contêineres vem se consolidando cada vez mais nas soluções de transporte da ferrovia, e com uma tendência bastante positiva a partir do início, em junho último, das operações entremargens da região portuária de Santos, que até então eram realizadas exclusivamente pelo modal rodoviário. “A crise econômica no País acabou fazendo com que as empresas decidissem experimentar os nossos serviços. Oferecemos segurança, confiabilidade e previsibilidade, além de custos mais baixos em muitos casos. Elas [as empresas] deixaram de lado uma série de preciosismos em favor de uma redução de custos, mesmo que essa redução seja de R$ 1”, justifica Guilherme Alvisi, gerente geral de Negócios – Carga Geral da MRS.
A Autoridade do Porto de Roterdã, na Holanda, informa que está trabalhando duro para a expansão e substituição de camas bóia e configurações de golfinhos, no Canal Caland e em Botlek, para que possam tornar-se operacional no próximo outono, que se inicia, na Europa, na segunda quinzena de setembro. Esses equipamentos têm o propósito de reforçar os agrupamentos existentes tanto granéis líquidos e secos e estão sendo cada vez mais utilizado. No primeiro semestre de 2015, o transbordo no bóias e golfinhos aumentou em 21% a partir de 8,3 milhões de toneladas para 10,1 milhões de toneladas em comparação com o mesmo período de 2014. O aumento está relacionado, principalmente, ao transbordo do óleo combustível. A Autoridade Portuária está investindo um total de cerca de € 32 milhões nesse trabalho.
Estão abertas até o dia 10 de setembro as inscrições para o Curso de Formação de Aquaviários Marinheiro Auxiliar de Convés e Marinheiro Auxiliar de Máquinas (CFAQ-I C/M)- Turmas 1 e 2/2015, promovido pela Capitania dos Portos doParaná (CPPR).
A TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, registrou um recorde de movimentação no mês de julho, com 77.035 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). O número representa crescimento de 2,9% em relação ao recorde anterior, em agosto de 2014, quando foram movimentados 74.898 TEUs. Também em julho passado, o Terminal bateu o recorde no número de cargas refrigeradas, com 15.640 TEUs movimentados.
"O setor metroferroviário nacional precisa progredir na modernização dos sistemas existentes para acompanhar o desenvolvimento tecnológico". Esta é a afirmação da superintendente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Roberta Marchesi. Para ela o avanço das tecnologias precisa ser acompanhado para que o Brasil possa chegar ao mesmo patamar que outros países em termos de eficiência na velocidade das composições, aumento da produtividade e ampliação da capacidade instalada. "Tão importante quanto expandir a rede metroferroviária do País é modernizar o sistema, a infraestrutura e a frota de trens. A modernização deve ser prioridade, visando garantir a regularidade do transporte, o aumento da oferta de serviço e o conforto dos passageiros. E para as tecnologias serem eficientes é necessário ter uma rede de fornecedores que atenda as demandas por peças e equipamentos, com o objetivo de garantir um processo de manutenção eficaz", explica a superintendente da entidade, que por mais de dois anos consecutivo apóia a NT Expo - 18ª Negócios nos Trilhos, principal evento do setor metroferroviário da América do Sul.Como exemplo, Marchesi cita o sistema utilizado na manutenção dos trens da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo. As composições da operadora são modulares e quando existe algum problema ou necessidade de revisão, os módulos são substituídos. Desta forma a operação ganha dinamismo, não sendo preciso parar o trem para fazer a manutenção ou troca de alguma peça. "Essas ações são pensadas para a eficiência da manutenção e garantia da oferta de trens para os passageiros", completa a superintendente da ANPTrilhos. Segurança - Outro ponto destacado por Marchesi foi a questão da segurança no sistema metroferroviário. Nos últimos anos o mercado vivenciou um crescimento acelerado da demanda pelo transporte de passageiros que acarreta medidas de segurança. A alta densidade de utilização, aliada à necessidade de garantia de altos níveis de segurança operacional, exige a adoção de meios tecnológicos mais avançados, baseados em telecomunicações que garantam a confiabilidade. Para isso, a organização internacional de ferrovias, International Union of Railways (UIC), recomenda a utilização de tecnologias de terceira e quarta gerações para a comunicação metroferroviária. No Brasil, os trens da Linha 4-Amarela de São Paulo já utilizam o sistema driverless, que trafega sem condutor, e o Metrô de São Paulo testa a tecnologia no monotrilho da Linha 15-Prata e também utilizará no monotrilho da Linha 17-Ouro. "Essa é a tendência e é fundamental ampliar os canais de comunicação seguros e confiáveis para que os novos sistemas possam vir com essas tecnologias e avançar na utilização. E isso reflete na população, através da ampliação da oferta de trens e disponibilidade de assentos".